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A vida acadêmica vem atraindo muitas pessoas que possuem o sonho de se tornarem professores, dentre eles, executivos que preferiram mudar de ares: ao invés de longas reuniões de negócios, ministram aulas, debates e palestras nas universidades. A mudança de carreira acontece geralmente por uma série de fatores, sejam eles pessoais, profissionais ou até mesmo por acreditarem que um ciclo da vida já esteja encerrado e que é hora de iniciar outro. A intensa procura por cursos de pós-graduação e outras especializações em MBA fez com que as instituições de ensino fossem buscar seu material humano direto na fonte: as grandes empresas. E pelo aquecimento da economia, a falta de mão de obra qualificada e a disputa dos melhores profissionais pelas companhias, cada vez mais as instituições de ensino têm contratado executivos para assumir a pasta de professor. No entanto, a transição de carreiras requer esforço e preparo, principalmente para aqueles que pretendem abdicar da vida empresarial para se tornarem mestres em tempo contínuo. Segundo especialistas, o primeiro passo para seguir na carreira docente é concluir um mestrado, fazer parte de grupos de estudo e pesquisa, realizar palestras e ministrar algumas aulas. A partir daí é necessário que o professor tenha tempo e disponibilidade para se especializar, preparar aulas, atualizaqr-se, estudar casos e dar feedback aos seus alunos.

Fonte: Rafael Sigollo (Valor Econômico - 29/08/2011)

Sexta, 19 Agosto 2011 09:22

LINKS DO PROFESSOR

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A Universidade de São Paulo (USP) registrou uma taxa de cerca de 40% de reprovação de alunos matriculados no seu primeiro curso a distância, por conta da baixa frequência. Essa taxa de desistência está acima da média do censo 2009, da Associação Brasileira de Educação a Distância, que ficou em 14% em 129 instituições. Com o objetivo de aumentar seu quadro estudantil, a USP apostou num curso semipresencial, com atividades pela internet e aulas ao vivo. O curso, que começou em outubro passado, com 360 vagas disponíveis, não alcançou as metas previstas. Cerca de 30% dos alunos da licenciatura em ciências quase não participou das atividades (menos de 10% de frequência). Já outros 10% não chegaram ao mínimo de 70% de participação em aulas e atividades. “Fiquei surpreso com o número de alunos que nem chegou a entender como o curso funciona”, destacou o Prof. Gil da Costa Marques, coordenador da licenciatura. De acordo com o coordenador, duas hipóteses podem ter afastados os alunos: o alto volume de exercícios das aulas presenciais que acontecem aos sábados, ou pela dificuldade para manusear a página eletrônica do curso. Os alunos elogiaram o conteúdo das aulas, mas criticaram a forma como esse conteúdo é passado. O segundo vestibular para cursos a distância da USP começou na última sexta-feira (26) e já trouxe novidades: o candidato da capital não poderá concorrer como segunda opção a uma vaga no interior e vice-versa.

Fonte:  Folha.com
Quinta, 25 Agosto 2011 09:17

USP lança Centro Ibero-Americano

A Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) acaba de lançar o Centro Ibero-Americano (Ciba), para estudo e análise dos mais diversos aspectos das relações entre os países da Ibero-América e que tem como eixos principais as áreas de ciência política, economia, relações internacionais e cooperação científica. De acordo com o professor Pedro Bohomoletz Dallari, da Faculdade de Direito (FD) e do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP e também coordenador pro-tempore do comitê científico responsável pela implantação e consolidação do Ciba, o objetivo do centro é se tornar um ponto focal das iniciativas ibero-americanas na universidade. Segundo a USP, o Ciba, que terá sede em uma sala do prédio da Administração Central, surgiu da necessidade de a universidade se inserir de forma mais contundente no processo cada vez maior de crescimento das relações entre os países ibero-americanos. O centro iniciou suas atividades no dia 24 de agosto, com a oficina Cidadania 2.0, realizada em parceria com o IRI e com o apoio da Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib) e do Instituto de Ibero-América da Universidade de Salamanca (Espanha). Mais informações em: www.ciba.usp.br.

Fonte: USP

Professores, estudantes e servidores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) fizeram no último dia 24 de agosto uma manifestação no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), em defesa da educação pública e da valorização dos docentes e técnicos de universidades federais. Segundo Virginia Junqueira, presidente da Adunifesp (Associação dos Docentes da Unifesp), o protesto faz parte de uma mobilização nacional, realizada em Brasília no mesmo dia. Os docentes estão discutindo reajuste salarial e consideram "nem um pouco satisfatória" a proposta do governo de 4% de aumento. Os manifestantes também pedem que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão abra negociações com os servidores técnicos das universidades federais que estão em greve desde o começo de junho. O protesto também pede o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação. A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento confirmou a proposta de 4% de aumento para os professores a partir de março de 2012 e disse que as negociações continuam. Sobre os servidores técnicos, eles afirmaram que a categoria decidiu suspender as negociações e entrar em greve.

 
Fonte: UOL

Docentes e estudantes da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) realizaram uma manifestação no Twitter no último dia 22 de agosto, data em que a greve dos professores completou 83 dias. O protesto colocou a hashtag (palavra-chave) #emdefesadaUERN entre os assuntos mais comentados no Brasil pela rede social. Os professores reivindicam reajuste salarial de 23,98%, descontingenciamento dos recursos orçamentários da universidade, mais verba e melhorias na infraestrutura da instituição. De acordo com o professor Flaubert Torquato, presidente da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN), os recursos da universidade foram cortados em 30% no começo do ano. Bolsas de estudo para alunos pesquisadores não são pagas há mais de três meses, há obras inacabadas e apenas um ônibus para atender os seis campus da instituição. Para fazer trabalho de campo, alunos têm que arrecadar dinheiro para as despesas com combustível e diária de motorista.

 

Estudo realizado pelo Ministério da Educação revela que a evasão entre os alunos que cursam o ensino superior com bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) é inferior ao percentual observado na totalidade do sistema universitário privado brasileiro. A constatação foi feita a partir de dados preliminares do censo da educação superior 2010, elaborado pelo Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Tendo como referência os anos de 2009 e 2010, observa-se que foi de 15,6% o percentual de alunos que deixaram o ensino superior antes da conclusão de seus cursos em instituições privadas. No mesmo período, entre os alunos contemplados com bolsas do programa do governo federal, esse percentual foi de apenas 4%. Criado em 2005, o ProUni já concedeu bolsas de estudos para mais de 800 mil estudantes em todo o país.

 
Fonte: MEC

A presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo tem como meta alcançar 1,2 milhão de matrículas em universidade federais até 2014. A afirmação foi feita no dia 22 de agosto durante o programa semanal Café com a Presidenta. Na semana passada, foi anunciada a criação de quatro unidades em estados do Norte e do Nordeste. Com a expansão, a rede federal passa a contar com 63 universidades. Dilma avaliou o anúncio como um passo importante na terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação, formada por universidades federais e também por Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (Ifets).
 
Fonte: Agência Brasil

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de 22 de agosto informou que a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – campus Corumbá - cancelou a matrícula de 88 alunos em quatro disciplinas do curso de História sob a alegação de falta de professor. A medida foi tomada apesar de o Ministério Público Federal (MPF) no Estado já ter movido ação civil pública pedindo a abertura de concurso público para contratação dos docentes. De acordo com o comunicado interno 203/2011 da UFMS, os 88 alunos perderam a matrícula no primeiro semestre em Pesquisa Histórica II, Técnica de Leitura e Produção de Textos, História da América II e Geografia do Espaço Mundial. As matérias fazem parte das grades do 1° ao 5º semestre. Além de História, os alunos de Letras também estão sem professores. Eles não perderam a matrícula, mas estão sem aulas de oito disciplinas -- quatro do curso com habilitação em Espanhol e outras quatro da formação em Inglês. A UFMS afirmou que não houve inscritos no edital aberto em 1º de julho para a contratação de um professor substituto de História -- o salário é de R$ 3.016,52. O concurso foi reaberto em 1º de agosto. O edital também prevê a contratação de um docente para Letras, com salário de R$ 4.300,00 por mês.

 

Quase 40% das universidades brasileiras não cumprem um dos critérios exigidos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para operarem como universidades. De 184 instituições, 67 (36,4%) não apresentam o mínimo de três programas de mestrado e um de doutorado, exigência para a universidade conquistar tal status. Além disso, 15 delas não têm nenhum desses programas em funcionamento. Os dados são de um levantamento de Antônio Freitas, membro da Câmara de Educação Superior do CNE. O estudo, que levou em consideração os dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do fim de março, também detectou que a diferença entre a média geral do Índice-Geral de Cursos (IGC) das instituições públicas e privadas é de menos de 1 ponto. A pesquisa levou em conta a resolução n.º 3 do CNE, de outubro, que passou a determinar os pré-requisitos mínimos para se classificar uma instituição como universidade (entre eles, o número mínimo de programas de pós stricto sensu). A regra, válida para universidades federais e particulares, vai vigorar até 2013. A partir daí, a exigência será de quatro mestrados e dois doutorados, com período de adequação até 2016. Além do CNE, uma portaria do MEC de 2008 também considera satisfatório o funcionamento de pelo menos um doutorado e três mestrados nas universidades. Veja a reportagem completa no jornal O Estado de S. Paulo, clicando neste link.

Fonte: O Estado de S. Paulo