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Disciplinas antes excluídas poderão voltar ao exame da ordem em 2012.

120px-Participantes do EnemA Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através de seu secretário-geral Marcos Vinicius Furtado Coelho, divulgou que deverá enviar ao Ministério da Educação (MEC) a lista das faculdades que não tiveram nenhum candidato aprovado nos seus últimos três exames. "O ideal é que o MEC tome alguma providência para garantir uma qualidade mínima no ensino”, disse, sem, contanto, informar o número de instituições que se enquadram nessa situação.

Instituições garantem que é um meio mais barato e eficaz para conseguir estudantes.

Em reportagem do jornal Folha de S. Paulo, algumas universidades e demais instituições de ensino estão apostando numa nova maneira de angariar alunos para os seus quadros discentes por meio de intermediários entre a educação superior e os jovens de baixa renda. Segundo as escolas, é uma maneira mais barata e eficaz do que investimento gasto com propagandas.

Entre os intermediários estão as organizações não governamentais (ONGs), associações de moradores, líderes comunitários e igrejas. Em São Paulo, universidades como Universidade de Guarulhos, Faculdade Sumaré, Centro Universitário Sant'Anna, Universidade Bandeirantes (recentemente adquirida pelo grupo Anhanguera) e a Universidade Radial, do grupo Estácio, são algumas das instituições que utilizam esse modelo.

Segundo a reportagem, essas escolas chegam a pagar aos intermediários o valor de até de R$ 100,00 por estudante matriculado. Os intermediários também cobram taxas semestrais ou anuais aos candidatos ao curso superior. Para manter esses alunos, algumas instituições procuram as associações de moradores e informam que os mesmos poderão financiar seus estudos através do Fies, do governo federal ou por outros órgãos do governo de São Paulo ou por entidades privadas.

A União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp) matriculou 200 novos alunos indicados por José Cecílio dos Santos, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Boa Vista (bairro da zona oeste da capital). A associação recebeu R$ 100,00 por aluno matriculado e a universidade ainda prometeu um notebook ao estudante que fosse aprovado pelo Fies.

Entre as ONGs, a Educar para Vida, da Associação dos Trabalhadores Sem Terra, vinculada à Pastoral da Moradia e fundada pelo deputado estadual Marcos Zerbini (PSDB), é uma das instituições religiosas que aderiram à prática. A Educar para a Vida é parceira de 18 faculdades, mas afirma que não recebe remuneração delas, mas apenas o valor mensal de R$ 7,00 dos estudantes que encaminha para obtenção de bolsas de estudo.

Fonte: Antonio Gois e Elvira Lobato (site do Folha de S. Paulo – 26.09.11)

As inscrições para o vestibular vão até o dia 3 de outubro, sendo 30 vagas ao todo.

Universidade suspende o curso, mas já existem inscritos para a turma de outubro.

As matrículas são feitas exclusivamente pelo site da universidade.

 Estão abertas as inscrições para o Vestibular Misto 2012 da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que utilizará a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, como uma das provas do processo seletivo.

Com a aquisição, o grupo educacional chega a 400 mil alunos.

A Anhanguera adquiriu a Universidade Bandeirantes (Uniban) no último domingo (18), com intenção de consolidar seu nome no setor educacional da capital paulista. Até então, a Anhanguera, fundada em Campinas, tinha forte presença na Grande São Paulo e no interior do Estado. Com a negociação, a Anhanguera juntou-se ao grupo de grandes instituições de ensino superior da rede privada paulista, junto com Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Universidade Paulista (Unip), e Universidade Nove de Julho (Uninove).

"É a consolidação de uma empresa do interior, que foi chegando pela periferia e agora comprou uma grande faculdade da capital. Para nós é uma operação muito interessante porque a sobreposição é mínima", disse Alexandre Dias, presidente da Anhanguera, que arrematou a Uniban por R$ 510 milhões.

Com essa aquisição, a Anhanguera supera todas as universidades no país em número de alunos matriculados (400 mil) em cursos presenciais e a distância. A isso, juntam-se os 12 campi da Uniban, sendo nove em São Paulo, com um em Santa Catarina e outro no Paraná. Em segundo lugar aparece a fluminense Estácio de Sá, com 239 mil estudantes.

"Essa negociação é a demonstração de um novo ciclo. São as consolidadoras adquirindo outras consolidadoras. A Uniban já foi uma das compradoras do setor, ao adquirir faculdades em Santa Catarina e no Paraná. E, agora foi comprada", argumentou Ryon Braga, sócio da consultoria Hoper, especializada em ensino.

A Uniban vinha sofrendo a perda de alunos, pois em 2008 registrava 70 mil matriculados, mas não passou de 55,1 mil em março deste ano. Além disso, em outubro de 2009, teve seu nome desgastado graças ao episódio “Geisy Arruda”, estudante expulsa do curso de Turismo, que foi vítima de preconceito porque usava vestidos curtos.

De acordo com Alexandre Dias, a Uniban terá seu nome substituído aos poucos pela marca Anhanguera. Dos R$ 510 milhões da compra da Uniban, R$ 235 milhões serão quitados nesta segunda-feira e as outras duas parcelas em 12 e 24 meses.

Fonte: Beth Koike (Valor Econômico 19.09.2011)

O governo britânico anunciou novas medidas para limitar a concessão de visto de estudante. Segundo a secretária do interior, Theresa May, o objetivo é fechar instituições de ensino fraudulentas e limitar a entrada no país de quem não tem fluência no idioma. Entre outras iniciativas, o governo britânico pretende diminuir as horas trabalho permitidas aos estudantes, exigir que os estrangeiros sejam fluentes em inglês e diminuir o tempo que os estudantes podem continuar no país depois do término do curso. O governo espera uma diminuição na ordem de 25% no número de vistos concedidos. Para as autoridades essas medidas não devem afetar alunos de grandes universidades como Oxford e Cambridge.

Fonte: www.uol.com.br

altQuem estudou medicina em uma universidade estrangeira pode agora validar seu diploma através do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos estrangeiros em qualquer instituição reconhecida pelo MEC. A prova será aplicada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e terá duas etapas. As universidades podem escolher reconhecer ou não o resultado da prova. Para o reconhecimento do exame, a universidade deve firmar um termo de adesão com o MEC. Caso contrário, podem continuar com os atuais processos de revalidação. O Exame Nacional foi oficializado pelos ministérios da Educação e da Saúde e a decisão publicada no Diário Oficial da União.

Fonte: www.uol.com.br

A historiadora Drew Faust conheceu o Brasil através de seus estudos sobre a escravidão nas Américas. Hoje em dia o que chama sua atenção é a força emergente do país. Ela vem ao Brasil no final do mês de março e concedeu entrevista aos jornalistas do site da Folha de S. Paulo, Luciana Coelho e Gilberto Dimenstein. Veja trechos dessa entrevista.

FOLHA - O que a sra. espera da viagem ao Brasil?
DREW FAUST - Nunca estive lá. Estou animada em ir, afinal, é obviamente um lugar vibrante, que está crescendo e se tornando cada vez mais importante no mundo. É um pais sobre o qual eu comecei a aprender como estudante pesquisando história comparada nas Américas no colonialismo e na escravidão. Essa foi minha introdução na história do Brasil, mas nunca tive a chance de estar lá.

Sempre leio a respeito do Brasil, porém, sobre seu crescimento e reivindicação de uma parte significativa da produção econômica mundial. Também a política do Brasil tem sido muito interessante nos últimos anos, com o presidente Lula os avanços que ele promoveu no país.

Estou bem animada em ir, temos professores interessados em promover atividades no Brasil, como os programas de janeiro, quando os estudantes da escola de governo, da escola de engenharia e da graduação vão lá estudar água e questões ambientais.

FOLHA - Ainda assim não há tantos estudantes e professores aqui em Harvard, mesmo quando se compara, proporcionalmente, com outros países latino-americanos. A universidade está tentando fortalecer estes laços?
FAUST - Estamos, estamos bastante. Temos uma doação muito generosa de um brasileiro, o Jorge Paulo Lemann, que apoiou nossa expansão em estudos brasileiros, então avançamos alguns passos e esperamos que continuemos a avançar.

FOLHA - Vocês têm um escritório lá [desde 2006]. Como está indo?
FAUST - Acho que está indo muito bem. Há bastante interesse por parte de nossos professores e estudantes em fazer conexões e tocar programas lá, como esse que eu citei.

A [Harvard] Business School está muito interessada em fazer estudos de casos do Brasil, dada a animação com a economia. Estamos bem otimistas com as nossas conexões com o Brasil, e minha viagem é para reforçar isso, essa expansão e esse envolvimento. Espero conseguir intensificar esse momento.

FOLHA - E uma colaboração entre Harvard e universidades brasileiras, como a USP e a Unicamp, seria interessante?
FAUST - Acho que nossa conexão com universidades internacionais é sempre sadia e pródiga em construir mais conexões. Estou ansiosa por um encontro.

FOLHA - Como Harvard está se expandindo globalmente e o que está fazendo para atrair mais estrangeiros, não só estudantes mas também professores?
FAUST - Nós nos tornamos uma universidade muito mais global nos últimos anos em uma série de aspectos. Tivemos um aumento de 20% no número de estudantes estrangeiros aqui em Harvard na última década, de forma que hoje 20% dos alunos da universidade hoje são estrangeiros. Isso varia de escola para escola --a escola de governo é a mais internacionalizada-- mas de modo geral 20% dos alunos são estrangeiros. E isso é uma mudança significativa na última década.

Outra coisa importante que mudamos nesse sentido é a ênfase, para os alunos de graduação, à importância de ter uma experiência internacional significativa durante seu período aqui. A reação dos nossos estudantes foi impactante --1/4 deles teve alguma experiência internacional significativa no ano passado. Se você considerar que um quatro deles vá a cada ano, e que eles fiquem aqui quatro anos, praticamente todo mundo acaba fazendo tendo uma dessas experiências.

FOLHA - Qual a relação de Harvard com o governo federal e as instituições privadas no que diz respeito ao financiamento de pesquisa? E como esse financiamento é distribuído?
FAUST - A Fundação pela Pesquisa Científica nos EUA, desde a Segunda Guerra, tem sido uma parceria entre as universidades e o governo federal. Há essencialmente uma decisão tomada, da qual as universidades nos EUA estão bem cientes, de que a pesquisa científica seria amparada por dinheiro do governo federal, e essas universidades seriam o local das pesquisas mais importantes.

Nós recebemos uma proporção substancial, majoritária de nosso financiamento à pesquisa do governo federal. Está em cerca de 21% de nosso orçamento total hoje [de US$ 3,7 bilhões] --e isso só para pesquisa patrocinada, não é todo o investimento federal. E ainda temos cerca de US$ 600 milhões por ano de fontes federais para pesquisa em ciências e ciências sociais.

Nosso orçamento também conta com uma contribuição significativa de nosso fundo de doações [endownment], que é um modelo de operação próprio das universidades privadas e que algumas universidades públicas agora tentam adotar.

Hoje cerca de 35% de nosso orçamento operacional vêm desse fundo. Está um pouco abaixo de dois anos atrás, era 38%, e estamos tentando diversificar. E depois temos as anuidades, que também perfaz uma boa parte de nosso orçamento.

FOLHA - O fundo sofreu nos últimos dois anos, não? Como foi lidar com a crise econômica?
FAUST - [A crise] nos obrigou a termos um olhar mais duro com o que estávamos fazendo, ver como poderíamos ser mais eficientes, estabelecer prioridades e decidir o que poderíamos passar sem. O fundo de fato caiu 27%, e ele bancava 38% do nosso orçamento. Foi um momento de autoexame intenso na universidade, e acabamos fazendo algumas mudanças. De forma geral, eu diria que o resultado foi esse autoexame que não necessariamente teria motivo sem a disciplina financeira imposta pela crise. Mas acho que no longo prazo seremos uma instituição mais forte por conta disso.

FOLHA - A folha de pagamento consumiu US$ 1 bilhão no ano passado. Além de bons salários e da marca, o que Harvard oferece aos docentes e pesquisadores?
FAUST - Tentamos ter a base mais diversificada possível para garantir que não estamos ignorando ninguém para ficar com a escolha mais óbvia ou mais conhecida de quem cuida das contratações. Para convencê-los a vir aqui, a razão mais atraente é sempre as pessoas em volta e a oportunidade intelectual. Um departamento vibrante, outros acadêmicos que vão ajudar a aprimorar o trabalho daquele indivíduo, desafiando-o de forma a conseguir seu melhor trabalho, essa é nossa ferramenta mais importante. Também tentamos criar um ambiente para um indivíduo desenvolver seu melhor trabalho, o que pode significar fornecer recursos em um laboratório, uma boa biblioteca, chances de pesquisa, financiamento de viagens se a pessoa precisa pesquisar em outros lugares. E na questão salarial, estamos no mercado para atrair talentos acadêmicos. A pessoa nos diz quanto está ganhando, quanto precisa, e nós respondemos dentro do mercado.

FOLHA - Última coisa que você já deve ter respondido milhares de vezes. Depois das declarações do [ex-reitor] Larry Summers sobre a capacidade feminina menor para as ciências, como é ser a primeira reitora mulher de Harvard? Faz diferença?
FAUST - Primeiro recebi um monte de cartas, chamou atenção. Mas agora acho que as pessoas já se acostumaram.

Fonte: www.folha.uol.com.br

Por causa da falta de recursos, salários foram atrasados, os prédios sucateados e muitas dívidas se arrastaram até conseguirem um acordo.

Mas o aumento da arrecadação estadual nos últimos anos trouxe benefícios às universidades públicas paulistas aproveitam para implantar melhorias como bibliotecas, grandes reformas e contratações. As informações são da reportagem de Fabio Takahashi para a Folha de S.Paulo.

Fonte: www.folha.uol.com.br