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Processo de revalidação de diplomas poderá ser revisto
O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que irá solicitar aos reitores agilidade no processo de revalidação dos diplomas de cursos realizados em universidades estrangeiras. A declaração foi feita na Universidade de Coimbra, quando o ministro foi abordado por estudantes brasileiros que reclamavam da demora no processo nas universidades brasileiras. O ministro esclareceu que o trâmite é demorado porque o currículo deve ser avaliado e, no caso de dúvida em relação ao conteúdo programático, a universidade pode exigir novas avaliações. Porém, o ministro concordou que o processo pode ser mais rápido, complementando que talvez sejam necessárias mudanças na legislação atual. Hoje em dia as universidades têm um prazo de seis meses a partir da data de abertura do processo para se pronunciar.
Alunos do Amapá descobrem na colação de grau que seus diplomas não são válidos
Os alunos da primeira turma da Universidade Estadual do Amapá (Ueap) foram informados de que deveriam adiar a cerimônia de colação de grau porque a Ueap ainda não tem reconhecimento do MEC nem do Conselho Estadual de Educação (CEE). Segundo a universidade, o problema acontece pois o Estado não tem experiência em validar cursos superiores. A Ueap é a primeira instituição estadual de ensino superior do Amapá. O processo de reconhecimento é lento porque o CEE é obrigado a recorrer aos especialistas de outros estados para avaliar o curso. Como consequência dessa demora, a universidade não é reconhecida pelo MEC, portanto não tem direito aos recursos federais, e seus alunos não podem prestar concursos ou fazer pós-graduação em outras instituições, pois precisam do termo de colação de grau. A universidade funciona há cinco anos e nunca fez nenhum concurso público para contratação de professores. Os profissionais são temporários ou cedidos pelo Estado.
Fonte: www.uol.com.br
Justiça impede professor concursado de assumir o cargo por ter 70 anos
O professor Ephraim Ferreira Alves, de 70 anos, teve seu pedido para integrar o corpo docente do Estado do Rio de Janeiro negado pela 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça daquele Estado. O professor alegou em sua defesa a melhora na saúde e o aumento da expectativa de vida do brasileiro, porém a desembargadora Conceição Mousnier citou a Constituição Federal para negar o pedido. A magistrada elogiou a conduta do docente, mas lembrou que a aposentadoria é compulsória ao servidor público que completa 70 anos.
Fonte: www.ultimainstancia.uol.com.br
Senado deve votar em abril a volta da obrigatoriedade do diploma para jornalistas
O senado deve votar, no início de abril, a proposta de emenda à Constituição que torna obrigatório o diploma de jornalista para o exercício da profissão. O relator da matéria, Inácio Arruda (PCdoB-CE), reuniu-se com o presidente da Fenaj (Federação Nacional de Jornalistas), Celso Schroederl,e também com uma comissão de representantes da classe. Para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a questão já foi conversada com líderes de partidos, contudo o senador acha importante a conversa de representantes dos jornalistas com outros senadores, de modo a garantir a aprovação da proposta de emenda. O fim da obrigatoriedade do diploma para jornalistas aconteceu em 2009 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: www.uol.com.br
Professor francês acredita que Brasil merece um Nobel
O professor Hervé Théry, do Departamento de Geografia da USP, acredita que o Brasil, apesar de não ter nenhuma universidade entre as cem melhores do mundo, tem chance de ganhar um Prêmio Nobel. O professor é autor de um estudo sobre os índices que medem a qualidade das universidades, e afirma que ganhar um Nobel ajudaria o Brasil a subir muitas posições. Théry leva em consideração também o Arwu, conhecido como “índice Xangai”, que considera o número de medalhas em áreas específicas e de artigos publicados em revistas científicas. Para o professor, neste caso, “a língua pode ser uma barreira”.
Programa Saint-Hilaire seleciona seis propostas de edição de obras científicas
A Capes divulgou as seis propostas escolhidas para edição das obras através do programa Saint-Hilaire. O programa é um convênio do Brasil com a França que visa fortalecer a cooperação científica entre os dois países nas áreas de ciências humanas e sociais.
Decreto regulamenta o banco de professores equivalentes
O decreto já foi publicado no Diário Oficial da União e regulamenta a contratação de professores pelas universidades federais através do banco de professores equivalentes. O decreto permite que as universidades contratem professores através de concurso público, nos limites fixados da instituição, professores efetivos, substitutos e visitantes sem depender de autorização específica dos ministérios da Educação ou do Planejamento, Orçamento e Gestão. A referência para o professor será o de professor de terceiro grau, classe adjunto, nível 1, regime de 40 horas semanais e título de doutorado.
Capes assina acordo de cooperação acadêmica com fundação sueca
Um acordo de cooperação acadêmica foi assinado entre Brasil e Suécia através de seus institutos Capes e STINT (Fundação Sueca para Cooperação internacional em Pesquisa e Educação Superior), respectivamente. O objetivo é o de aprofundar a cooperação entre os acadêmicos brasileiros e suecos, fomentar projetos de pesquisa conjuntos e patrocinar conferências, workshops e seminários. A Capes e o STINT trabalharão juntos na avaliação de futuras candidaturas ao Programa, analisando qualidade do projeto, resultados esperados da pesquisa, competência e experiência dos pesquisadores dos dois países. A previsão para a publicação do primeiro edital desse acordo é setembro de 2011. As atividades devem começar no próximo ano.
Fapesp oferece treinamento para equipes dos Escritórios de Apoio Institucional ao Pesquisador
Atendendo à demanda da comunidade científica, a Fapesp implantou um programa de treinamento das equipes dos Escritórios de Apoio Institucional ao Pesquisador (EAIP). A Fapesp mantém pontos de apoio distribuídos por diversas universidades e instituições de ensino, que funcionam como facilitadores no envio de documentação, além de orientar bolsistas e pesquisadores em questões envolvendo a Fundação. O objetivo desse treinamento é melhorar cada vez mais o atendimento à comunidade científica. Ao implantar uma equipe para cuidar da burocracia, os pesquisadores podem se dedicar às suas pesquisas sem perder o foco. As equipes recebem treinamento sobre todas as etapas, desde o envio de material até a prestação de contas. Com isso, a Fapesp espera diminuir o número de problemas que podem prejudicar o bom andamento de projetos de pesquisa.
Fapesp assina acordo com universidades britânicas
O acordo de cooperação científica e tecnológica foi assinado entre a Fapesp e as universidades de Nottingham e Southampton. Serão selecionados projetos em todas as áreas do conhecimento por meio de chamadas de propostas. Os projetos podem incluir o intercâmbio de pesquisadores e de alunos de pós-doutorado. Outras informações no site da Fapesp.