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Segundo matéria publicada no último dia 8 de agosto, no portal Estadão.Edu, a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP vai enxugar a grade do curso de Economia em razão da falta de professores para lecionar matérias optativas eletivas. Das 50 disciplinas à disposição dos alunos, cerca de metade é oferecida com regularidade. Os estudantes precisam cursar entre 9 e 13 para se formar. O Departamento de Economia da FEA tem hoje 69 professores. Desses, 17 já passaram da idade de se aposentar e 3 estão licenciados. Há duas décadas, o número de docentes era estimado em 120. À medida que o contingente foi diminuindo, algumas disciplinas praticamente deixaram de existir, pois haviam sido criadas como resultado de pesquisas de professores. Alunos dizem que matérias como Economia Agrícola, Economia do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Economia e Responsabilidade Social não abrem turmas há pelo menos três anos.

 
  Marcos Soares / USP Imagens  

Uma liminar da Justiça Federal proibiu a veiculação da campanha do Conselho Federal do Serviço Social (CFESS), que compara o ensino a distância de Serviço Social à alimentação fast-food. A liminar foi concedida pelo juiz federal Haroldo Nader, da 8.ª Vara da subseção judiciária de Campinas (SP), em ação cautelar movida pela Associação Nacional dos Tutores de Ensino a Distância (Anated). Intitulada "Educação não é fast-food - diga não à graduação a distância em Serviço Social", a campanha começou a ser veiculada em maio. Além de um site e 13 filmes no YouTube, foram feitos spots em rádios comunitárias e material gráfico, como adesivos e cartazes associando o ensino a distância à alimentação de baixa qualidade. Em um dos filmes, por exemplo, um atendente recebe uma moça em uma lanchonete para oferecer um "combo" educacional. De acordo com o presidente da Anated, Luis Gomes, alunos e tutores de educação a distância em Serviço Social começaram a fazer muitas queixas do material nos últimos meses. "Eles se sentiram discriminados", diz Gomes. Márcia Figueiredo, membro da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), concorda que há preconceito. "A campanha é absurda", diz. O conselho não quis se manifestar até ser notificado da liminar. Em nota no site, eles reafirmam que vão "prosseguir com a divulgação de seu posicionamento político em defesa da educação pública, laica, presencial e de qualidade". Apesar da campanha contra o ensino a distância de Serviço Social, o CFESS continua cadastrando os estudantes formados nessa modalidade.

Apesar da adoção de políticas afirmativas e do aumento de vagas, a proporção de estudantes das classes C, D e E nas universidades federais ficou estagnada nos últimos 15 anos. É o que revela levantamento divulgado no dia 2 de agosto pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O levantamento foi realizado no ano passado e contou com a participação de 19.691 universitários (3% do total). A definição de classe econômica seguiu critérios da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). Em 1996, na primeira pesquisa do gênero, 44,3% dos alunos enquadravam-se nas classes C, D e E. Em 2010, o percentual caiu para 43,7%, variação que está dentro da margem de erro. A renda familiar média desses estudantes é de R$ 1.459 ou menos. O relatório conclui que há uma concentração de estudantes das classes A e B. No conjunto da população, por exemplo, a classe A corresponde a 4,5% do total, mas, nas universidades federais, representam 15,25% das matrículas. Somadas, as classes A e B representam 32,9% dos habitantes, mas ocupam 56,32% das vagas. O relatório considera, no entanto, que a pesquisa derruba o mito de que as federais só atenderiam os mais ricos. Um dos itens pesquisados revela que 56% dos entrevistados vão para a faculdade de transporte coletivo, ante 21,62% que usam veículo próprio. O presidente da Andifes chama a atenção para outro dado: 67,16% dos estudantes vêm de famílias com renda média mensal entre R$ 415 a R$ 2.656. 

Fonte: O Globo

Pesquisadores da Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) traçaram um perfil psicológico de 51 mil pessoas, que pode auxiliar os professores a entenderem seus alunos. Fazendo uso de um questionário online (www.temperamento.com.br), os estudiosos analisaram o perfil de pessoas com idades entre 11 e 32 anos.

Diogo Lara, médico psiquiatra e professor titular da Faculdade de Biociências da PUC-RS, aplicou os resultados obtidos em uma sala de aula e concluiu que, dentro de um ambiente de ensino, existem quatro perfis de estudantes: estáveis, internalizados ou inibidos, instáveis e externalizados. De acordo com ele, esses perfis são baseados em características pessoais e sentimentos que se manifestam no indivíduo durante uma aula, em escolas ou faculdades. "Os tipos são determinantes para o sucesso ou fracasso do ensino. O desafio do professor é se adequar aos seus estudantes para aumentar o rendimento da turma", diz.

O perfil predominante em uma escola são os estáveis, que compreendem 30% dos alunos. "Eles são perfeccionistas, bem dispostos e têm perfil de liderança. É o grupo mais fácil de trabalhar, pois se adaptam a diferentes tipos de atividades com facilidade", explica Lara.  Contudo, o mesmo não acontece com os internalizados ou inibidos, que representam de 20 a 25% dos estudantes e possuem características como timidez e depressão. Eles lidam bem com aulas expositivas, mas não gostam de trabalho em grupo. Além disso, participam pouco da aula. Os conhecidos como "galera do fundão" receberam a denominação de instáveis e representam de 20 a 25% dos alunos em uma sala de aula. Apresentando comportamentos como alternância de humor e agitação, esse grupo tende a não lidar bem com regras e ensinamentos monótonos. Aulas interativas são bem recebidas por eles. Segundo o psiquiatra, os professores devem ser pacientes com este grupo e saber conversar.

Por fim, existem os externalizados, que também se sentam no fundo da sala e representam de 20 a 25% dos estudantes. Conforme o estudo, eles são desinibidos e não gostam de aulas formais, preferindo atividades dinâmicas e esportivas, nas quais possam descarregar energia. Lara explica que a diferença deste grupo para os instáveis está na forma como lidam com conflitos. Para os professores que desejam reconhecer os perfis dos seus alunos, Lara sugere analisar o local onde os estudantes costumam sentar. Os estáveis, por exemplo, preferem as mesas no centro ou na frente da sala. Os Inibidos, geralmente, escolhem as cadeiras da frente, e os externalizados e instáveis se reúnem no fundo.

Fonte: Terra

Estou mudando de cidade, mas quero continuar lecionando. Será que conseguirei? As cidades de Bauru e de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo, abrigam cada uma 22 instituições de ensino superior. Pelo porte dessas cidades, parece razoável, não? Você quer saber se existe curso superior de Administração em Uiramutã, no Estado de Roraima? É possível ser tutor de um curso superior de webdesign à distância (não presencial)? Existe curso superior de Segurança da Informação em São Paulo? Em caso positivo, em quais instituições? Você pode encontrar todas essas informações no Sistema e-MEC, em que estão registrados todos os cursos de todas as instituições de ensino superior do país.

Fonte:  e-MEC

A Capes assinou acordo de cooperação científica com o Instituto de Pesquisa Weizmann, de Israel. O documento assinado explicita o interesse em aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino dos dois países, a fim de promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia em ambos. Com a assinatura, tanto a Capes quanto o Instituto Weizmann se comprometem a promover e estabelecer um programa de intercâmbio estudantil, além de promover o intercâmbio em áreas de qualificação de professores e tecnologias da educação. Além disso, o memorando traz como objetivos fomentar a parceria universitária e apoiar seminários, workshops e conferências. Outras informações no site da Capes.

Fonte: Capes

As inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), do Ministério da Educação, estão abertas até 10 de julho, pela internet. Podem se inscrever médicos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil que obtiveram diploma de graduação em instituições estrangeiras reconhecidas no país de origem. A primeira edição do exame, aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), está marcada para 28 de agosto, em caráter eliminatório. Os médicos aprovados estão aptos a fazer o exame de habilidades clínicas, em 1º e 2 de outubro, também eliminatório.

Fonte: Inep

O Conselho Nacional de Educação (CNE) começa a discutir a revisão das regras para a revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil. Atualmente o processo ocorre de forma descentralizada: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determina que cabe às universidades públicas a tarefa de validar os diplomas obtidos em instituição estrangeira, seja de graduação, mestrado ou doutorado. O processo é burocrático e longo, pois “Hoje esse serviço é quase personalizado porque cada instituição tem sua regra e cada departamento dentro dela tem as suas. Se houvesse uma orientação geral, preservando a lógica da autonomia universitária, o processo poderia ser melhorado”, avalia Edward Brasil, reitor da Universidade Federal do Goiás (UFG). Entre as possibilidades em discussão está a de um reconhecimento mais facilitado no caso de estudantes que vão ao exterior com bolsas cedidas por órgãos do governo como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), já que, nesses casos, a qualidade do curso e das instituições estrangeiras já foi certificada para a concessão da bolsa. Na área de medicina, será realizada pela primeira vez pelo Ministério da Educação o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida). Veja mais detalhes nesta edição sob o título “Diplomas obtidos no exterior terão prova de validação anual”.

O Prouni (Programa Universidades para Todos) foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005 e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes do ensino superior em instituições privadas. Segundo o Secretário de Educação Superior do MEC Luiz Cláudio Costa, existem cerca de 92.107 vagas em 1.303 instituições de ensino superior. Do total de vagas, São Paulo é o estado que concedeu o maior número de bolsas no segundo semestre de 2011, sendo 12.420 bolsas integrais e 14.601 bolsas parciais (50%), no total de 27.021 bolsas. Em segundo lugar aparece Minas Gerais, com 11.212 bolsas, e Paraná, com 7.663.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a decisão do Judiciário alagoano, que determinou o pagamento de indenização aos alunos que cursaram uma pós-graduação que não era reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). A Universidade Salgado de Oliveira deverá pagar a cada ex-aluno uma indenização por danos morais correspondente ao dobro do que foi gasto com mensalidades, além de R$ 2,5 mil. Segundo o advogado Dave Prada, especialista em direito educacional, quando a instituição não deixa claro para o aluno que a situação do curso ainda não está completamente regularizada, a Justiça tem concedido ganho de causa aos estudantes.

Fonte: Portal UOL