Brasil tem cerca de 1 milhão de estudantes em cursos a distância.

Por conta da alta demanda de alunos em busca de cursos de Ensino a Distância (EaD), universidades de vários Estados têm procurado investir nessa área, assim como incorporá-las entre suas atividades acadêmicas. Em reportagem às repórteres Beth Koike e Paola de Moura, do jornal Valor Econômico, instituições de ensino como: Anhanguera Educacional, Kroton, Universidade Norte do Paraná (Unopar) e Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, estão apostando cada vez mais em EaD.

Segundo a reportagem, o mercado de ensino a distância já chega aproximadamente a 1 milhão de estudantes. Por conta desse crescimento, abriu-se a possibilidade de o Ministério da Educação (MEC) flexibilizar, nas próximas semanas, as exigências de reestruturações nas sedes de EaD, com a criação de bibliotecas e laboratórios de informática. Só em 2008 foram desativados 1.337 polos de EaD no Brasil.

Mas de acordo com João Vianney, consultor da Hoper, os estudantes encontram fontes de pesquisa pela internet ao invés de procurar as fontes mais convencionais. "Não há sentido ter biblioteca ou uma estrutura enorme nos polos de EaD. O acesso à tecnologia avançou e os alunos podem fazer tudo pela web", argumentou.

A Universidade Anhanguera está investindo em uma nova plataforma tecnológica, com o intuito de dobrar a capacidade de ministrar aulas a distância. Dos seus 308 mil alunos, 35% estão matriculados em EaD. A Unopar, que detém o título de maior faculdade de ensino a distância do Brasil, com 150 mil estudantes, investe em novos cursos e ferramentas tecnológicas, para alcançar o dobro de alunos até 2015. Apenas 10 mil alunos da Unopar estão matriculados em cursos presenciais.

Já a Kroton espera que o MEC aprove sua entrada no mercado de EaD para 2012. A previsão da instituição é começar o novo ano com 60 mil alunos. No Rio de Janeiro, a Estácio de Sá possui 45 polos de EaD em cursos técnicos, graduação e pós-graduação. A universidade aguarda que o MEC autorize mais 27 polos para o ano que vem.

Fonte: Jornal Valor Econômico (12.09.2011)

Estudo foi elaborado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Logo após a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) serem classificadas entre as 300 melhores universidades do mundo (veja matéria), uma pesquisa diz que a proporção de adultos com nível superior no Brasil está a anos-luz dos países ricos. O estudo foi elaborado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa reporta indicadores educacionais de 42 países e indica que, caso a proporção de brasileiros graduados em curso superior não aumente em relação ao que é visto hoje na população de 25 a 34 anos, o Brasil ficará cada vez mais distante da média da OCDE. Se levarmos em conta apenas a população entre 25 e 34 anos, o País conta com apenas 12% de pessoas com nível superior, sendo o menor percentual da lista. Já entre a população na faixa etária de 55 e 64 anos, a proporção diminui um pouco, para 9%. Por esses dados, a evolução da taxa de educação superior entre gerações é de três pontos percentuais.

Fonte: Folha.com

O levante estudantil teria como objetivo a finalização das obras do campus Ceilândia.

Terminou em confusão o ato de protesto promovido por um grupo de alunos da Universidade de Brasília (UnB), na tarde da última terça-feira (13), dentro da reitoria. De acordo com a instituição, os atos de violência foram provocados por pessoas não vinculadas à universidade, infiltradas entre os alunos. Na ocasião, uma porta de madeira foi arrancada da antessala da reitoria. Integrantes da unidade Ceilândia e membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE) fizeram um apelo para o término das hostilidades. O protesto estudantil teria como objetivo a finalização das obras do campus Ceilândia. Os estudantes reivindicam uma reunião com o reitor José Geraldo de Sousa Júnior, com a Secretaria de Obras do Governo do Distrito Federal (GDF) e com o governador Agnelo Queiroz (PT).

Fonte: UOL

No início de junho, a Capes divulgou os nomes dos coordenadores para as diversas áreas. Veja aqui a portaria do dia 6 de junho de 2011 que designou os coordenadores por área. 

Fonte:  Capes

Com um orçamento anual estimado em R$ 6 bilhões e somente 20% disso vindo do governo americano, a Universidade de Harvard se tornou uma referência para instituições do mundo todo. A POLI-USP adota modelo parecido ao fundar um fundo de investimentos que será gerenciado pela empresa Endowments do Brasil. Com esse sistema, a escola ganha autonomia para financiar seus trabalhos sem depender do Estado.

Um em cada quatro alunos das universidades da rede particular desistiu do curso na região metropolitana de São Paulo. Os dados são das próprias instituições de ensino e mostram um aumento de 14% entre 2008 e 2009 (durante esse mesmo período houve queda na evasão das instituições públicas). Para as universidades, a desistência está ligada à chegada das classes C e D no ensino superior. Rodrigo Capelato, diretor executivo do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), afirma que isso acontece porque os alunos chegam “com dificuldades acadêmicas, não acompanham o primeiro semestre e desistem”. O pesquisador Oscar Hipólito afirma que os estudantes percebem que o custo com mensalidades é alto e que não valem o que a faculdade oferece. Hipólito, consultor do Instituto Lobo, diz que “há gente que quer estudar, mas está insatisfeita com as escolas”.

Fonte: Portal UOL

A Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp campus Bauru lançou a primeira edição da revista FAAC. A revista tem periodicidade semestral e pode ser acessada pela internet neste link. O periódico é voltado para a comunidade acadêmica e traz em sua primeira edição artigos, resenhas e ensaios sobre diversas áreas do conhecimento. “Como se trata de um periódico interdisciplinar, a proposta é acolher artigos e ensaios de diferentes áreas com múltiplas abordagens sobre um mesmo assunto”, afirma o coordenador do projeto, professor Jefferson Goulart. Esse mês a revista aborda o tema “Dilemas e desafios da educação no século 21”.

Em portaria publicada dia 13 de junho, os ministérios do Planejamento e da Educação autorizam a contratação de mais de 3 mil professores para atender a demanda em institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Colégio Pedro II. A contratação deve ocorrer através de processo seletivo com contrato de um ano, com possibilidade de prorrogação até o limite de dois anos.

Segundo a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), a greve da categoria que começou no início de junho alcançou 35 universidades federais. A federação pede reajuste de salário (que hoje é de R$1.034,00), de acordo com Léia Oliveira, a coordenadora-geral da entidade. As negociações com o Ministério do Planejamento estão paradas e não há previsão de reunião entre o governo e representantes da classe. Há risco de atraso no início das aulas do segundo semestre pois não há como processar as matrículas se as áreas administrativas estiverem fechadas.

As três principais universidades públicas do estado de São Paulo estudam integrar inscrições e matrículas para evitar matrículas múltiplas em mais de uma instituição. Hoje o aluno aprovado faz matrículas em várias instituições para depois decidir onde estudar. Só depois as vagas são oferecidas aos outros aprovados, fazendo com que os últimos chamados comecem a frequentar as aulas até 30 dias depois do início do ano letivo. A proposta é que o período de matrícula seja o mesmo nas três universidades, assim a vaga em outra instituição será automaticamente liberada.