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A Unesp já possui um acervo digital, mas agora ele foi reformulado e ganhou novo projeto gráfico, sistema de busca e submissão on-line de arquivos. O vice-reitor Julio Cezar Durigan afirma que “o acervo digital é uma forma de compartilhamento entre a comunidade acadêmica e a sociedade”. O acesso ao acervo é livre e pode ser feito no site http://www.acervodigital.unesp.br. Professores, funcionários e pesquisadores da instituição terão um canal de uso exclusivo para envio de materiais educacionais que, depois de arquivados, serão disponibilizados ao público.

Um dos pré-requisitos para receber o reconhecimento do MEC é o curso a distância possuir polos presenciais. Com essa exigência, Luís Fernando Massonetto, secretário de Educação a Distância do MEC, explica porque os alunos da Ambra (American College of Brazilian Studies) não terão como revalidar seus diplomas. O curso de Direito é oferecido nos Estados Unidos; portanto, o diploma é válido naquele país.

Dois engenheiros brasileiros e uma advogada americana abriram uma faculdade nos Estados Unidos para oferecer um curso de Direito totalmente em português, a distância, para brasileiros. O problema é que o MEC não reconhece esse tipo de curso como curso superior e o classifica como curso livre. Para o Ministério da Educação, cursos de graduação a distância devem ter polos presenciais, uma forma de garantir de que ninguém faça as provas no lugar de outra pessoa. Já que não vale como graduação, a revalidação dos diplomas não será possível. A OAB já se pronunciou contra a oferta de cursos a distância alegando não existir segurança quanto à informação sobre a participação do aluno e nem  garantia da qualidade do ensino. A American College of Brazilian Studies (Ambra) possui 300 alunos e 90% deles moram no Brasil. O diretor executivo da Ambra, Francisco de Assis da Silva Neto, diz que pensou em montar o curso no Brasil, mas considerou inviável justamente pela necessidade da existência de polos presenciais. “Além disso, a comunidade brasileira nos EUA é imensa”. Francisco afirma que se inspirou na grade curricular da USP, UFMG e UnB. Segundo a Ambra “são oferecidas 60 disciplinas e a mesma carga horária do Brasil”.

Foi lançado o Núcleo de Apoio à Pesquisa em Bioenergia e Sustentabilidade (NAPBS), com o objetivo de reunir especialistas das três universidades públicas de São Paulo – USP, Unesp e Unicamp – para realizar pesquisas e formar especialistas focados na geração de energia a partir da biomassa. O novo núcleo ainda não tem sede definida, mas pretende estimular e articular pesquisas na área, além de promover e integrar o conhecimento gerado. A meta principal é a criação de uma pós-graduação interuniversidades em Bioenergia e Sustentabilidade.

A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) recebe em seu campus de Santarém o Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós (PCT). O professor Dr. José Seixas Lourenço, reitor da UFOPA, destacou que “o uso sustentável da biodiversidade, através da agregação de valor anos nossos produtos regionais, deverá ser o carro-chefe do Parque, que também poderá acolher incubação na área de pesca, aquicultura, de minerais, entre outros”. Além de estimular a formação e a instalação de empresas no Parque, a UFOPA terá função gerencial na transferência de tecnologia e na capacitação dessas empresas. Os parques de ciência e tecnologia surgiram como estratégias de inovação e desenvolvimento regional. No total, três parques foram planejados para o estado do Pará. Além do PCT Tapajós, o estado vai implantar o PCT Tocantins (que será implantado em Marabá) e o PCT Guamá, já em fase de implantação em Belém sob a administração da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Domingo, 29 Mai 2011 10:58

Cultura e também educação

O engenheiro civil e de petróleo Rodolfo Landim é também presidente da YXC Oil & Gas e sócio-diretor da Mare Investimentos. Ele escreve para o Jornal Folha de S. Paulo a cada duas semanas e publicamos aqui alguns trechos do artigo dessa semana em que o assunto é educação. Landim lembra que a educação esteve em pauta nos últimos dias, principalmente em relação ao uso da gramática, mas observa que ainda há muito a melhorar. Principalmente no acesso à educação superior, onde ainda temos muito que avançar. Landim lembra a melhora na gestão de recursos para a cultura e como as empresas podem investir nessa área hoje e questiona se é possível fazer algo parecido na educação. Clique aqui para ler o artigo e dê sua opinião.

O MEC estuda prorrogar o prazo para que os professores da rede pública possam se inscrever no programa. Até o dia 26 de maio, apenas 11% das 86 mil vagas oferecidas tinham sido solicitadas. O Plano Nacional de Formação de Professores foi lançado para que os professores que não têm ensino superior ou com a graduação em área diferente da que atua possam se adequar a lei. Para os professores que possuem a graduação, são oferecidos cursos de capacitação ou atualização, presenciais ou à distância. Segundo Helena de Freitas, assessora da Secretaria de Educação Básica do MEC, a maior procura acontece no estado de São Paulo, onde 45% das vagas foram solicitadas. Os estados com menor procura, menos de 1%, são Amazonas e o Distrito Federal. Helena não acredita em desinteresse, mas em falta de motivação dos professores. Também há o problema de falta de tempo, uma vez que a carga horário do professor costuma ser “puxada”. (Com informações de Amanda Cieglinski para Agência Brasil.)

O Ministro da Educação Fernando Haddad afirmou ser contrário ao Projeto de Lei 222/2010 do Senado, que dispensa a obrigatoriedade de mestrado e doutorado para professores universitários. De acordo com o projeto, os docentes de instituições públicas e privadas poderiam lecionar apenas com o diploma de graduação, desde que contratados em regime temporário. A proposta do Senado modifica o artigo 66 da Lei 9.394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que exige diploma de pós-graduação para professores. Caso seja aprovado no Senado, o projeto será votado na Câmara dos Deputados e seguirá para avaliação da presidenta Dilma Rousseff. Para os defensores da proposta, há déficit de profissionais.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) informou que, no exame realizado em dezembro de 2010, de 106.891 candidatos, apenas 12.534 foram aprovados. Participaram do exame candidatos formados em 610 faculdades de direito e, dentre essas, 90 instituições tiveram aprovação zero de seus alunos formados. As universidades federais são as que mais aprovaram no exame da OAB. Segundo Edward Brasil, presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e reitor da Universidade Federal de Goiás, o exame da OAB é de qualidade.

Fonte: Andifes

O QS World University Rankings lista as 200 principais universidades no mundo em ciências sociais. Na elaboração do ranking, as disciplinas foram reunidas em seis áreas principais: Contabilidade e Finanças, Economia, Direito, Estudos Internacionais e em Política, Estatística e Pesquisa Operacional, e Sociologia; listando as universidades de 1ª a 50ª e, a partir dali, em faixas de 50. Sete universidades da América Latina estão classificadas no ranking. Dentre as instituições brasileiras, a USP foi classificada na faixa 51ª  a 100ª  em Sociologia e 151ª  a 200ª  em Estudos Internacionais e em Política. A Unicamp e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ficaram na faixa de 101ª  a 150ª  em Estatística e Pesquisa Operacional. Nessa faixa, a UFRJ classificou-se também em Sociologia. Em Estudos Internacionais e em Política, a PUC-Rio ficou na faixa de 101ª a 150ª e a FGV, na faixa de 151ª a 200ª .

Fonte: Fapesp