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PUC-PR discute os impactos naturais na economia
No dia 31 de março, acontece na PUC-PR o 3º Encontro do PUC-PR Pensa Economia, que abordará os impactos do terremoto no Japão e da intervenção política na Líbia nas economias brasileira e mundial. O palestrante será o professor dos cursos de pós-graduação da Escola de Negócios da PUC-PR Fernando Rodrigues de Carvalho. O evento é aberto a toda a população e os alunos da universidade terão comprovante de atividade complementar. Inscrições pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Empresários poderão usar o Fies para qualificar funcionários no ensino técnico
O ministro da Educação Fernando Haddad anunciou que empresários poderão usar o Fies (Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) para qualificar seus funcionários. O ministro deve enviar o projeto que cria o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec) até abril para o Congresso. O objetivo é ampliar o acesso ao financiamento ao ensino técnico e usar a infraestrutura do Sistema S (Senai, Senac, entre outros).
Pesquisa mostra que companhias investirão em talentos para enfrentar crise
Uma pesquisa realizada pela Deloitte com CEOs, diretores e administradores de 352 empresas que atuam no Brasil mostra que, para enfrentar a falta de mão-de-obra qualificada, as empresas pretendem investir principalmente na qualificação e retenção de talentos. José Paulo Rocha, sócio-líder da Deloitte, afirma que investir em gestão de pessoas garante a competitividade das empresas nos mercados interno e externo. “Tão importante quanto investir em infraestrutura (...) é preparar trabalhadores para suportar novas demandas”, diz Paulo, lembrando que isso leva tempo, ou seja, é planejamento de médio e longo prazo. A pesquisa também revela outras estratégias das empresas: investir em inovação de produtos e serviços, novas tecnologias e adoção de práticas de sustentabilidade.
Projeto prevê dedução do IR de gasto com livro de autor brasileiro
Projeto de lei tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas diversas comissões da Câmara dos Deputados.
Tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 1116/11, que prevê a dedução de Imposto de Renda do contribuinte com gasto anual de até R$ 1,5 mil em livros de autores nacionais. O projeto altera a Lei nº 9.250/95, que regulamenta o Imposto de Renda da Pessoa pessoa Física. Para o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), autor do projeto, a dedução busca aproximar o público dos livros, principalmente os adultos, que se enquadram na maior parcela de não leitores do País, de acordo com os dados do Instituto Pró-Livro, ligada às editoras. “Desonerar os custos com a aquisição de literatura em seus mais abrangentes tipos é uma medida que certamente incrementará o desenvolvimento da educação em todo o País, além de valorizar os escritores nacionais”, defendeu o deputado. A Lei nº 9.250/95 só autoriza a dedução de gastos com instrução do contribuinte e de seus dependentes, desde a educação básica até a pós-graduação. Os gastos com livros não estão incluídas atualmente entre as despesas dedutíveis. O Projeto de Lei nº 1116/11 tramita em caráter conclusivo e será estudado pelas comissões de Finanças e Tributação; Constituição; Justiça; e Cidadania.
Fonte: Janary Júnior (Agência Câmara de Notícias)
Crise faz EUA questionarem educação superior
Cada vez menos americanos acreditam no valor da educação superior na garantia de um bom emprego. Isso porque, com a crise econômica, o desemprego atingiu também os graduados. O custo de um diploma universitário nos EUA chega a US$ 30 mil para quem estuda nas universidades públicas e até US$ 109 mil nas universidades pagas. A inflação entre 1986 e 2010 chegou a 107%, enquanto o aumento nas mensalidades foi de 467%. Do total de formandos em dezembro de 2010, apenas 56% conseguiram emprego até agora. Para o economista Robert Lerman, do Instituto Urban de Washington “o grande problema é que não desenvolvemos alternativas de alta qualidade para quem não tem diploma superior”.
Educação dos filhos é prioridade entre as despesas das famílias classe C
A pesquisa foi realizada pelo Data Popular e indica a educação como prioridade entre as famílias de todas as classes sociais. Porém há uma pequena diferença nas porcentagens. Enquanto 77% das famílias da classe C consideram educação uma prioridade, esse índice é de 76% nas famílias de classes A e B, e 75% nas de classes D e E. As pessoas da classe C também são as que se consideram mais felizes (75%). As análises feitas pelo Data Popular foram baseadas em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
HSM Educação investe em educação executiva
A HSM Educação, fundada há seis meses com foco em cursos de educação para executivos, adquiriu uma faculdade em São Paulo (cujo nome ainda não foi divulgado), e fechou uma parceria com a PUC-PR para oferecer cursos na área. A aquisição foi feita pois a instituição necessita de um registro no Ministério da Educação (MEC) para oferecer os certificados de MBA. Segundo a companhia, com a compra, o objetivo é ter uma faculdade premium de administração com foco em gestão de negócios. Já a parceria com a PUC-PR faz parte do processo de montar uma rede de universidades parceiras em 20 localidades do país e ministrar cursos de educação executiva junto a essas instituições. Segundo o presidente da HSM Educação, Marcos Noll Barboza, o público-alvo são empresas de pequeno e médio porte, com faturamento entre R$ 10 milhões e R$ 100 milhões, dentro os quais estão algumas companhias associadas da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Brasileiro comprou mais livros em 2010, aponta pesquisa
O brasileiro comprou, em 2010, mais livros do que em 2009. Isso favoreceu um crescimento de 8,12% no faturamento do setor editorial no ano passado, que ficou na casa dos R$ 4,5 bilhões, acompanhado por um crescimento de 13,12% no número de exemplares vendidos. Este ganho de escala permitiu a manutenção da tendência da queda do preço médio do livro vendido, observada desde 2004, com um recuo de 4,42% em 2010.
Essas são algumas das informações contidas na pesquisa "Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro", que aferiu os dados do mercado referentes ao ano de 2010, publicada em 16 de agosto. A pesquisa é realizada anualmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE/USP) sob encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).
A pesquisa detectou que o número de exemplares vendidos cresceu de 387.149.234, em 2009, para 437.945.286, em 2010. No ano passado, foram publicados 54.754 títulos, um aumento de 24,97% em relação a 2009, sendo 18.712 títulos novos. Ou seja, os editores têm apostado no aumento da diversidade da oferta. Dentre os canais de comercialização de livros, o que mais cresceu, proporcionalmente, foi a venda por porta a porta/catálogos: passou de 16,65% para 21,66% do mercado em número de exemplares. Porém, em termos de faturamento, as livrarias continuam na liderança, com 62,70% do mercado.
Fonte: CBL
Professor: profissão caleidoscópio
Marcos Pereira dos Santos (*)
Em sentido pedagógico, pode-se dizer que a figura do professor como principal agente responsável pela instrução, pelo ensino, pela educação escolar e pela condução do processo educativo está presente na história da humanidade desde a Grécia antiga, com o aparecimento do escravo pedagogo que tinha, inicialmente, segundo Ghiraldelli Júnior (1991, p.8), a função precípua de “conduzir as crianças aos locais de estudo, onde deveriam receber instruções de seus preceptores”. Cabia a ele a tarefa de levar as crianças até os locais do conhecimento, às fontes do saber. O escravo pedagogo, até então, exercia apenas a atividade de condutor de crianças, e não de instrutor propriamente dito. Essa segunda etapa ficava por conta do preceptor.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): uma “pedra de tropeço” na vida de universitários?
Medo, calafrio e angústia são, por exemplo, as reações psicológicas mais comuns
Marcos Pereira dos Santos (*)
Dentre todos os trabalhos acadêmicos requisitados pelos professores no ensino superior (resumos, resenhas, fichamentos, papers, ensaios e artigos científicos, relatórios de pesquisa e de estágio curricular supervisionado, informes científicos etc.), o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ainda tem se configurado como uma “pedra de tropeço”, um “bicho de sete cabeças” (PESSOA, 2005) na vida acadêmica de muitos estudantes universitários.