Super User

Super User

Segunda, 26 Setembro 2011 20:02

Tecnologia incorporada à educação

Professor vê meios de potencializar o aprendizado com o uso de aparelhos eletrônicos.

120px-AlunosCom o avanço da tecnologia e o aumento de sua função na educação, cada vez mais escolas públicas e privadas vêm adotando o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula, e não só no ensino médio, mas também no ensino superior.

Cada vez mais escolas procuram jogos eletrônicos para complementar o ensino.

Depois de instituírem o uso de aparelhos netbooks e tablets pelos alunos, algumas escolas das redes particular e pública estão utilizando jogos eletrônicos como método de ensino complementar para crianças e adolescentes. Até o momento, ainda não existem dados concretos sobre o sucesso de aprendizado em sala de aula, mas esse modelo vem sendo defendido por muitos educadores.

Terça, 13 Setembro 2011 20:59

Tecnologia aplicada ao ensino superior

Segundo o Dicionário Aulete Digital, a informática é a “ciência que se dedica ao estudo do tratamento da informação mediante o uso de dispositivos de processamento de dados”.

No início da década de 1990, era incerto o futuro da aplicação da informática na educação. O computador pessoal (PC) ainda estava presente em poucos lares brasileiros, pois um equipamento com algum recurso técnico avançado (pouquíssimos recursos e capacidade, em comparação com os PCs de hoje) custava na época algo em torno de R$ 10 mil (em valor de hoje). Hoje consegue-se adquirir um computador com recursos técnicos razoáveis por menos de mil reais. De lá para cá, houve grande avanço em relação a hardwares e softwares, o que possibilitou a criação de ambientes de ensino virtuais baseados em tecnologias da informática. As universidades brasileiras criaram centros de estudo e pesquisa na área de informática e evoluíram bastante acompanhando a tendência mundial.

A “Caverna Digital”, localizada no Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Universidade de São Paulo (USP) foi inspirada no mito da “Caverna de Platão”, onde os homens conseguem somente enxergar o mundo em sombras projetadas no local. Bem mais moderna, a Caverna Digital integra diversas tecnologias e nesse espaço são reproduzidas imagens, sons e sensações por meio de projeções tridimensionais imersivas, simulando realidade. O LSI também foi pioneiro na captação e transmissão da primeira produção em HD 3D na televisão brasileira (reportagem de Wilheim Rodrigues, publicada no Valor Econômico, de 9-9-2011). Imagine ensinar química ou geometria com imagens em terceira dimensão. Certamente, a produtividade do professor será enorme, pois o interesse do aluno pela ciência será maior e alavancará sua aprendizagem.
No IME-USP (Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo) é utilizado desde 2002, em disciplinas obrigatórias de seu curso de licenciatura em matemática, o iGeom, um software inteligente para o ensino de geometria de forma interativa, criado pelo próprio instituto. Outro software utilizado no IME-USP é o Mathtutor/Adapterrex, cuja ferramenta avalia o conhecimento do aluno e tenta oferecer dicas para que ele aprenda de forma eficaz. Mais informações sobre esses softwares podem ser obtidas na notícia veiculada pelo ProfessorNews neste link. Existem também programas livres para desenho de estruturas químicas, tais como o BKChem e o GChemPaint.
O EaD (ensino à distância) também foi favorecido pela popularização da internet. Com o avanço da informática e da rede mundial de computadores (www - World Wide Web), tornou-se possível levar a educação a qualquer local que esteja conectado à internet, sem a necessidade de presença formal do aluno em “sala de aula física”. No início do século passado, o EaD era praticado na base da correspondência, usando os serviços dos correios. Na segunda metade do século, com o advento da televisão, surgiram no Brasil projetos de tele-educação, como o Projeto Minerva. Desde o final do século passado, já com o surgimento da internet, outras formas de interação professor-aluno tornaram-se realidade, utilizando softwares, como o Moodle, criando um ambiente virtual de aprendizagem. Hoje temos cursos presenciais, semipresenciais e virtuais e diversas são as instituições de ensino superior que oferecem cursos regulares por meio da internet.

O professor José Fernando Rodrigues Júnior, do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC), da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu um software para pesquisar as redes de relacionamento no meio acadêmico. Batizado de “G Mine”, o programa analisa a troca de ideias e o relacionamento entre pesquisadores e professores, através dos trabalhos publicados. A interação é representada em vários modelos: de docente para docente, entre universidades, de um laboratório para outro e institutos. “O entrelace dessas redes é a autoria dos artigos científicos. Cada nó representa um autor e cada aresta representa uma relação de coautoria”, relatou Rodrigues Júnior. Um dos aspectos mais interessantes do software são as amostragens dos layouts de apresentação. Neles, aparece no centro um dos autores mais ativos e, ao redor deste, outros menos ativos em raios cada vez maiores. “Com isso podemos saber por que esse usuário interage mais, quais são as técnicas usadas, quais são as potenciais colaborações, ou mesmo o que pode aumentar a colaboração do grupo”, explicou o professor.

Fonte: Agência USP de Notícias

Quantas vezes você precisou enfrentar uma situação embaraçosa porque, na “hora H”, o pen drive ou o CD contendo os slides ou outros materiais de apresentação não puderam ser acessados, pois os arquivos estavam corrompidos ou com vírus? Nesses casos, o professor precavido que tem um “Plano B” não passa apuros, de jeito nenhum.

Que tal possuir um disco virtual para armazenar arquivos digitais que podem ser acessados remotamente de qualquer computador? Pesquisamos e testamos alguns serviços gratuitos desse tipo. Apesar de todos eles garantirem a segurança dos dados por meio de senha, alertamos que os dados confidenciais ser tratados com todo o cuidado. Descrevemos a seguir suas principais características e funcionalidades.

Desinformação é um dos problemas enfrentados por alunos.

Assim como outros métodos de educação que se transformaram e se adequaram aos “novos tempos”, a Educação a Distância (EaD), que existe desde meados do século XIX também se modernizou. Hoje esse método de ensino não contempla apenas apostilas postadas nos correios, teleaulas ou preleções radiofônicas, mas também as interações por meio de um computador.

Instituído no Brasil desde a segunda metade da década de 1990pelo Ministério da Educação (MEC), de acordo com o Decreto nº 5.622, de 2005, o EaD virtual ainda causa dúvidas, preconceitos e desconfianças de algumas instituições de ensino, professores e estudantes.

Não que o Ensino a Distância tenha a pretensão de um dia tomar o lugar das aulas presenciais, mas relutar esse meio de aprendizado é fechar os olhos para um modelo que já ganhou presença no meio acadêmico. Universidades e profissionais de ensino que investem na inovação e conciliam com os anseios de mercado tendem a suplantar outros que insistem em manter somente os modelos tradicionais.

No EaD virtual, as webaulas tanto poderão ser estritamente pela internet, como semi-presenciais. E isso flexibiliza não só estudantes que moram distante da instituição de ensino, como também daqueles que dispôem de pouco tempo. No entanto, a falta de informação ou dificuldades de adaptação podem ocasionar mais facilmente o desligamento de um aluno de curso a distância.

Recentemente, a Universidade de São Paulo (USP) registrou 40% de evasão na sua primeira edição de EaD (veja a matéria), e um dos motivos foi porque os alunos não estavam habituados ao ensino virtual. Para o professor de EaD, um dos maiores desafios é manter a aula atrativa para seus alunos, até porque ele não os tem em uma sala de aula convencional.

A National Academies Press (NAP) disponibilizou desde o dia 2 de junho mais de quatro mil títulos de seu catálogo. A editora das academias nacionais de ciência dos Estados Unidos oferece a possibilidade de baixar os livros inteiros ou por capítulos em PDF. A editora publica mais de 200 títulos por ano em várias áreas do conhecimento e, com essa iniciativa, democratiza o acesso à informação específica e de qualidade. A oferta de todos os livros em PDF começa nos países em desenvolvimento. Títulos em capa dura continuarão em oferta no site da editora.

A UFSCar, por meio da Secretaria Geral de Educação à Distância (SEaD), fechou contrato com a empresa americana de software Bentley para oferta de ferramentas eletrônicas profissionais gratuitas a alunos e professores da instituição. Segundo Guilherme Parsekian, coordenador do Curso de Engenharia Civil, a parceria busca o uso educacional de softwares para Engenharia Ambiental, Civil, Química, dentre outras. "São cerca de 60 programas à disposição de todos os professores e estudantes da Universidade, por um período de três anos", informa o docente. Parsekian ressalta que é fundamental para o ensino o conhecimento de softwares profissionais pelos professores e alunos. Os programas disponíveis, possibilidades de download e registro podem ser conferidos no site.

Fonte: UFSCar

O professor Seiji Isotani, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP de São Carlos, trabalha há mais de dez anos com softwares interativos e inteligentes voltados para a educação Matemática. “São softwares que buscam ensinar a disciplina de uma maneira mais eficiente e com maior interatividade”, explica o pesquisador. Segundo o professor Isotani, o software iGeom, desenvolvido pelo Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, é uma ferramenta gratuita para ensinar de maneira ativa e interativa e pode ser usado no ensino fundamental, médio e superior. Com o programa é possível, por exemplo,  determinar a localização do ponto médio, estudar as funções de seno, cosseno, tangente, modelos matemáticos, algoritmos e recorrências. Segundo o pesquisador, outro software, o MathTutor/AdaptErrEx, desenvolvido por ele em parceria com pesquisadores da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh (EUA), incentiva o aluno a descobrir a propriedade do elemento matemático estudado, e com o auxílio inteligente do software, ele sempre chega ao resultado final. O professor Isotani acredita que esse software possa, a médio e longo prazo, incentivar os alunos a ingressarem na área de exatas, pois essa requer a capacidade de abstrair e visualizar ideias e conceitos, operação facilitada pelo software. O MathTutor/AdaptErrEx oferece um complemento ao professor e ao aluno a um custo razoavelmente baixo, pois é freeware (gratuito). Mais informações sobre os softwares podem ser obtidas pelo telefone (16) 3373-9726 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..    

A ascensão de ferramentas de busca como o Google mudou a forma como o cérebro humano se lembra de informações, de acordo com pesquisa realizada pela psicóloga Betsy Sparrow, da Universidade de Columbia. O título da pesquisa é: "Google Effects on Memory: Cognitive Consequences of Having Information at Our Fingertips".

O estudo, publicado em 14 de julho na revista Science, revela que nos esquecemos de coisas que estamos confiantes de que podemos encontrar na Internet e, por outro lado, estamos mais propensos a lembrar de coisas que achamos que não estão disponíveis on-line. Além disso, a pesquisa mostra que somos mais capazes de lembrar onde encontrar algo na Internet do que lembrar a informação em si.

De acordo com a pesquisadora, uma maior compreensão de como a nossa memória funciona em um mundo com ferramentas de busca tem o potencial de mudar o ensino e a aprendizagem em todos os campos.

Conheça mais detalhes do estudo no site da universidade: http://news.columbia.edu/research/2490

Fonte: Columbia University