Estudantes universitários, secundaristas e professores chilenos se mostraram satisfeitos pelo fato do governo de Sebastián Piñera ter entregado uma proposta para a educação com o objetivo de solucionar a crise no setor e atender às demandas do movimento. Líderes estudantis e docentes, no entanto, afirmaram que vão analisar o documento e darão uma resposta na próxima sexta-feira, dia 5 de agosto. Durante duas horas, o novo ministro da Educação, Felipe Bulnes, explicou as 21 propostas a estudantes e professores.
O texto ratifica "o compromisso de aumentar em US$ 4 bilhões o orçamento da educação, desde agora até os próximos quatro ou seis anos" nos níveis infantil, fundamental, médio e superior. O projeto também se responsabiliza em "aumentar substancialmente o subsídio escolar ano a ano, com o objetivo de que o valor se duplique até 2018". Além disso, o documento acolheu a principal demanda estudantil: tirar dos municípios a gestão do ensino infantil, fundamental e médio. O governo garantirá constitucionalmente o direito à educação.
No plano universitário, o Ministério aceitou o pedido por uma mudança no acesso à universidade, o financiamento estudantil e o fim do lucro dos estabelecimentos privados que recebem contribuição pública.
Fonte: UOL Notícias