Engenheiro permanece entre os profissionais mais procurados pelas empresas

A profissão é o segundo do ranking

engenheiro civil2Mesmo com as constantes mudanças no mercado de trabalho, algumas profissões permanecem em alta. Pesquisa da consultoria de recursos humanos Michael Page listou cinco profissionais mais procurados pelas empresas brasileiras e, entre eles, o engenheiro permanece em alta, ocupando o segundo lugar neste ranking. A conjuntura para a construção civil nacional é positiva para os próximos anos, considerando as obras públicas e o mercado imobiliário.

Algumas cifras justificam a constante busca das organizações pelos engenheiros. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os recursos destinados ao financiamento imobiliário devem crescer 15% até o final de 2013, gerando uma carteira de crédito de R$ 350 bilhões. As concessões de rodovias, portos, aeroportos e ferrovias à iniciativa privada, anunciadas em 2012, devem gerar investimentos de R$ 240 bilhões nos próximos seis anos.

“A demanda por profissionais qualificados no segmento de engenharia civil é antiga. Ainda sim, ela não deve desaquecer, tendo em vista os movimentos econômicos previstos para a área. Importante citar que o PIB da construção civil em 2012 foi de aproximadamente R$ 213 bilhões, indicando o volume e a importância da área para a economia nacional”, declara Gisleine Coelho de Campos (*), coordenadora do curso de Engenharia Civil, da Anhembi Morumbi,integrante da rede internacional de universidades Laureate.

O estudo da consultoria sinalizou ainda que a faixa salarial para o Gerente de Obras é de R$ 9 mil a R$ 21 mil em São Paulo, enquanto no Nordeste é de R$ 12 mil a R$ 23 mil. “Este profissional é o responsável por supervisionar obras, gerenciar contratos e equipes multidisciplinares, entre outras funções, sendo indispensável a formação superior em engenharia civil”, declara Gisleine.

Além da graduação, cursos de pós graduação e conhecimento de uma língua estrangeira (em especial, o inglês) são diferenciais competitivos para quem já atua ou deseja estar na área, que é um dos motores da economia brasileira. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em julho de 2013, o setor empregava 3,49 milhões de trabalhadores em todo o país.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anhembi Morumbi

(*) Gisleine Coelho de Campos é coordenadora do curso de Engenharia Civil da Anhembi Morumbi. Engenheira Civil pela Universidade de São Paulo, com Mestrado e Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo, atualmente é pesquisadora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Realiza trabalhos na área de Geotecnia, com ênfase em Fundações e Escavações, tendo experiência no desenvolvimento de pesquisas e serviços técnicos especializados em fundações por estacas, instrumentação de obras geotécnicas, investigação geológico-geotécnica, ensaios em modelos reduzidos e em temas relacionados à engenharia urbana.

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