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Docente foi punido com 90 dias de suspensão.

A Unicamp resolveu afastar por 90 dias o professor Devani Ferreira de Morais, do Colégio Técnico de Limeira (entidade ligada à universidade), por aparecer num vídeo fumando narguilé (espécie de cachimbo) com alunos numa sala de aula. A decisão de afastamento partiu da comissão processante da Unicamp, depois de concluído o processo administrativo contra o professor.

Documento prevê diretrizes éticas para exercícios de pesquisa e científicos.

A Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) lançou o Código de Boas Práticas Científicas, com intuito de fortalecer a comunidade paulista numa cultura sólida e bem arraigada de integridade ética da pesquisa. O plano pretende focar em três aspectos estratégicos: educação; prevenção; e investigação e sanção justas e rigorosas.

Evento teve mais de 6.000 confirmações na internet.

Para evitar o intitulado “1º Festival da Cultura Canábica” nas dependências da instituição, o reitor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Dirceu Mello resolveu suspender as aulas de quinta e sexta-feira da última semana no campus Perdizes. O dirigente também fechou as portas da entrada dos edifícios da universidade.

O Ministério Público Federal (MPF) de Uberaba, Minas Gerais, entrou com ação contra três professores universitários que teriam favorecido candidatos em concurso público para escolha de professor para o Departamento de Geografia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Os problemas começaram quando um professor indicou a própria esposa para a banca examinadora. Como esse cargo é remunerado, fica caracterizado nepotismo. Além disso, uma das candidatas era amiga de um dos jurados, segundo as investigações do MPF. Se condenados, os professores deverão pagar pelos prejuízos causados, reparar gastos decorrentes da anulação do concurso, além da possibilidade de perderem seus cargos.

Fonte: www.uol.com.br

A pesquisadora da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Sônia Vasconcelos estuda o assunto e mostra que há dados sobre essa conduta antiética. Ela mostra números que apontam que a ocorrência de plágio tenha triplicado entre 1970 e 2007, passando de 0,25% para 1%. Sônia aponta a internet como um dos fatores que facilitam essa ação, já que o acesso aos dados de produção científica é facilitado com essa ferramenta. Mas destaca que a falta de proficiência no idioma inglês, considerado o idioma oficial da ciência, é outro fator importante para essa prática. “Muitos pesquisadores têm dificuldades para defender e argumentar seus resultados em inglês”, afirma a pesquisadora. Uma das dificuldades enfrentadas pela comunidade científica para combater esse problema é a falta de regras claras e padronizadas para avaliação do plágio. “As diferentes culturas têm divergências nesse sentido. Além disso, é preciso discutir a possibilidade de se uniformizar essas regras para as variadas áreas científicas”, destaca Sônia. (Com informações de Thais Leitão para a Agência Brasil).

Fonte: www.uol.com.br

A reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Miriam da Costa Oliveira foi condenada a 8 anos, 5 meses e 10 dias de detenção por dispensar licitações 47 vezes entre 1998 e 2002. A juíza federal Eloy Bernst Justo considerou que a ausência de licitação e fraudes cometidas em outras duas licitações beneficiava Paulo Roberto Pedott. O caso aconteceu quando Miriam era pró-diretora de desenvolvimento institucional da universidade e alegava necessidade de elaboração de material gráfico como agendas, calendários, além de captura de imagens, entre outros. Segundo o MPF, se o valor do serviço fosse superior a R$ 8 mil, uma licitação seria feita e submetida ao setor jurídico da universidade. Para evitar esse processo, Miriam fracionava os pedidos de serviço e os mandava já com três orçamentos: um de Paulo Pedott (com o menor preço), e outros falsos orçamentos assinados por parentes de Pedott. Ainda segundo o MPF, Jorge Lima Hetzel, diretor da UFCSPA, também participava do esquema de fraude e teve a mesma condenação de Miriam. A UFCSPA obteve nota máxima no Enem de 2007 nos cursos de Medicina e Nutrição.

O professor da Unicamp Claudio Airoldi teria falsificado, em artigos publicados entre 2008 e 2010, imagens de ressonância magnética (que servem para estudar características de novas moléculas). A editora Elsevier afirmou que os sinais de manipulação são “conclusivos” e, por isso, os 11 artigos científicos publicados pelo professor foram retratados, ou seja, não têm mais valor para a comunidade científica. Segundo Silvio Salinas, físico da USP que acompanha casos de má conduta científica no país, “estava previsto que algo assim ia acontecer. Ia ser muito difícil segurar isso porque a pressão para publicar é muito grande e existe leniência em relação a esse comportamento”. A falta de regras claras e de fiscalização dos trabalhos científicos, além da pressão pela publicação, são grandes motivadores em casos de fraude e plágio não só no Brasil mas também em outros países como a China.

O professor Airoldi é bolsista do CNPq nível 1A, o mais elevado, e membro da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira de Química. Os artigos foram publicados em colaboração com um aluno da pós-graduação, Denis Guerra, que hoje é professor adjunto da Universidade Federal do Mato Grosso. Guerra afirma ter enviado documentos para a editora Elsevier que comprovam a veracidade das imagens, mas que ainda não houve resposta. A Unicamp diz que vai instaurar uma sindicância.

O químico e coordenador científico do Projeto SciELO, Rogério Meneguini, defende Airoldi ao lembrar que ele tem mais de 400 artigos publicados. Diz ele que “as investigações estão no início”. O CNPq anunciou que criará um comitê para investigar casos de fraude. (Com informações dos jornalistas Ricardo Mioto e Reinaldo José Lopes e colaboração de Giuliana Miranda, Sabine Riguetti e Marilia Rocha.)

Fonte: www.folha.uol.com.br

A caçada já derrubou personalidades alemãs como o ministro da Defesa. Através de páginas como Plagipedi, GuttenPlag ou VroniPlag, os “caçadores de plágio” estão trazendo à tona fraudes em teses de doutorado. Os responsáveis trabalham anonimamente já que “são vistos como traidores”, segundo a pessoa que trabalha sob o pseudônimo de Dr. Martin Klicken. Investigadores profissionais de plágio como o cientista da comunicação Stefan Weber celebram as investigações digitais. Com anos de experiência em investigações de fraudes, Weber afirma que a culpa das fraudes não é só dos fraudadores, e questiona a postura do professor orientador. Além do cansaço que, com o passar do tempo, torna a avaliação do professor mais superficial, Weber cobra maior conhecimento tecnológico dos docentes. “Trata-se quase sempre de professores mais velhos, que não sabem trabalhar com internet ou Google”, dessa maneira, segundo o investigador, fica mais difícil identificar uma fraude.

120px-Internet1Em finais de semestres letivos, o professor sofre pressão de tempo para correção de TCCs, monografias e trabalhos acadêmicos em geral. E, em alguns casos, fica com dúvida se houve plágio. A equipe do ProfessorNews avaliou alguns detectores de plágios para ajudar o professor nessa tarefa. Analisamos os seguintes softwares:

Softwares de fácil utilização que evitam problemas futuros

Atualizado em: 11-5-2015

computador mouseNenhum professor tem interesse que o aluno lhe apresente um trabalho acadêmico com suspeita de plágio, voluntário ou involuntário. É possível evitar o constrangimento alertando o aluno e indicando-lhe, inclusive, softwares para evitar o plágio involuntário. O aluno pode checar previamente se as suas ideias e afirmações não serão consideradas plágio.

Ao produzir um texto acadêmico, um livro, ou outro documento qualquer, o autor do texto forma as frases e expressões com base em suas experiências e vivências, conhecimentos adquiridos em sala de aula, por leitura de livros e jornais, palestras e exposições de professores, pesquisas na internet etc.