Educação na Era Digital

Educação na Era Digital (264)

Quantas vezes você precisou enfrentar uma situação embaraçosa porque, na “hora H”, o pen drive ou o CD contendo os slides ou outros materiais de apresentação não puderam ser acessados, pois os arquivos estavam corrompidos ou com vírus? Nesses casos, o professor precavido que tem um “Plano B” não passa apuros, de jeito nenhum.

Que tal possuir um disco virtual para armazenar arquivos digitais que podem ser acessados remotamente de qualquer computador? Pesquisamos e testamos alguns serviços gratuitos desse tipo. Apesar de todos eles garantirem a segurança dos dados por meio de senha, alertamos que os dados confidenciais ser tratados com todo o cuidado. Descrevemos a seguir suas principais características e funcionalidades.

Desinformação é um dos problemas enfrentados por alunos.

Assim como outros métodos de educação que se transformaram e se adequaram aos “novos tempos”, a Educação a Distância (EaD), que existe desde meados do século XIX também se modernizou. Hoje esse método de ensino não contempla apenas apostilas postadas nos correios, teleaulas ou preleções radiofônicas, mas também as interações por meio de um computador.

Instituído no Brasil desde a segunda metade da década de 1990pelo Ministério da Educação (MEC), de acordo com o Decreto nº 5.622, de 2005, o EaD virtual ainda causa dúvidas, preconceitos e desconfianças de algumas instituições de ensino, professores e estudantes.

Não que o Ensino a Distância tenha a pretensão de um dia tomar o lugar das aulas presenciais, mas relutar esse meio de aprendizado é fechar os olhos para um modelo que já ganhou presença no meio acadêmico. Universidades e profissionais de ensino que investem na inovação e conciliam com os anseios de mercado tendem a suplantar outros que insistem em manter somente os modelos tradicionais.

No EaD virtual, as webaulas tanto poderão ser estritamente pela internet, como semi-presenciais. E isso flexibiliza não só estudantes que moram distante da instituição de ensino, como também daqueles que dispôem de pouco tempo. No entanto, a falta de informação ou dificuldades de adaptação podem ocasionar mais facilmente o desligamento de um aluno de curso a distância.

Recentemente, a Universidade de São Paulo (USP) registrou 40% de evasão na sua primeira edição de EaD (veja a matéria), e um dos motivos foi porque os alunos não estavam habituados ao ensino virtual. Para o professor de EaD, um dos maiores desafios é manter a aula atrativa para seus alunos, até porque ele não os tem em uma sala de aula convencional.

A National Academies Press (NAP) disponibilizou desde o dia 2 de junho mais de quatro mil títulos de seu catálogo. A editora das academias nacionais de ciência dos Estados Unidos oferece a possibilidade de baixar os livros inteiros ou por capítulos em PDF. A editora publica mais de 200 títulos por ano em várias áreas do conhecimento e, com essa iniciativa, democratiza o acesso à informação específica e de qualidade. A oferta de todos os livros em PDF começa nos países em desenvolvimento. Títulos em capa dura continuarão em oferta no site da editora.

A UFSCar, por meio da Secretaria Geral de Educação à Distância (SEaD), fechou contrato com a empresa americana de software Bentley para oferta de ferramentas eletrônicas profissionais gratuitas a alunos e professores da instituição. Segundo Guilherme Parsekian, coordenador do Curso de Engenharia Civil, a parceria busca o uso educacional de softwares para Engenharia Ambiental, Civil, Química, dentre outras. "São cerca de 60 programas à disposição de todos os professores e estudantes da Universidade, por um período de três anos", informa o docente. Parsekian ressalta que é fundamental para o ensino o conhecimento de softwares profissionais pelos professores e alunos. Os programas disponíveis, possibilidades de download e registro podem ser conferidos no site.

Fonte: UFSCar

O professor Seiji Isotani, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP de São Carlos, trabalha há mais de dez anos com softwares interativos e inteligentes voltados para a educação Matemática. “São softwares que buscam ensinar a disciplina de uma maneira mais eficiente e com maior interatividade”, explica o pesquisador. Segundo o professor Isotani, o software iGeom, desenvolvido pelo Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, é uma ferramenta gratuita para ensinar de maneira ativa e interativa e pode ser usado no ensino fundamental, médio e superior. Com o programa é possível, por exemplo,  determinar a localização do ponto médio, estudar as funções de seno, cosseno, tangente, modelos matemáticos, algoritmos e recorrências. Segundo o pesquisador, outro software, o MathTutor/AdaptErrEx, desenvolvido por ele em parceria com pesquisadores da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh (EUA), incentiva o aluno a descobrir a propriedade do elemento matemático estudado, e com o auxílio inteligente do software, ele sempre chega ao resultado final. O professor Isotani acredita que esse software possa, a médio e longo prazo, incentivar os alunos a ingressarem na área de exatas, pois essa requer a capacidade de abstrair e visualizar ideias e conceitos, operação facilitada pelo software. O MathTutor/AdaptErrEx oferece um complemento ao professor e ao aluno a um custo razoavelmente baixo, pois é freeware (gratuito). Mais informações sobre os softwares podem ser obtidas pelo telefone (16) 3373-9726 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..    

A ascensão de ferramentas de busca como o Google mudou a forma como o cérebro humano se lembra de informações, de acordo com pesquisa realizada pela psicóloga Betsy Sparrow, da Universidade de Columbia. O título da pesquisa é: "Google Effects on Memory: Cognitive Consequences of Having Information at Our Fingertips".

O estudo, publicado em 14 de julho na revista Science, revela que nos esquecemos de coisas que estamos confiantes de que podemos encontrar na Internet e, por outro lado, estamos mais propensos a lembrar de coisas que achamos que não estão disponíveis on-line. Além disso, a pesquisa mostra que somos mais capazes de lembrar onde encontrar algo na Internet do que lembrar a informação em si.

De acordo com a pesquisadora, uma maior compreensão de como a nossa memória funciona em um mundo com ferramentas de busca tem o potencial de mudar o ensino e a aprendizagem em todos os campos.

Conheça mais detalhes do estudo no site da universidade: http://news.columbia.edu/research/2490

Fonte: Columbia University

 

A Universidade de São Paulo (USP) ocupa o 43º lugar no ranking mundial Webometrics Ranking of World Universities, elaborado pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), da Espanha, e que considera os conteúdos disponibilizados na internet, especialmente aqueles relacionados a processos de geração e comunicação acadêmica de conhecimento científico.

A USP é a primeira da América Latina e a única brasileira entre as cem melhores do mundo. Em agosto do ano passado, a instituição havia caído da 53ª para 122ª posição no ranking mundial. Outras universidades brasileiras apareceram no ranking geral, entre elas a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG – 150ª posição) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp – 158ª posição).

As universidades mais bem avaliadas foram Massachusetts Institute of Technology, Harvard University, Stanford University e Cornell University, todas localizadas nos Estados Unidos.

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Fonte: G1

 

Seiji Isotani, Professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), pesquisa, entre outros temas, a interação homem-computador e engenharia de software. Ele trabalha há mais de dez anos com softwares interativos e inteligentes voltados para a educação matemática: o IGeom, que se propõe a democratizar o ensino de geometria, desenvolvido pelo Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. Também desenvolve o MathTutor/AdaptErrEx em parceria com pesquisadores dos Estados Unidos. Segundo o Prof. Isotani, as experiências em laboratório e salas de aula com esses programas vêm demonstrando que eles auxiliam a aprendizagem do aluno. "Diversos trabalhos científicos já foram publicados e diversas escolas adotaram essas ferramentas como uma complementação as aulas convencionais", afirmou o professor, Mestre em Ciência da Computação pelo IME-USP, Doutor em Engenharia da Informação pela Universidade de Osaka (Japão) e com Pós-doutorado na Carnegie Mellon University (EUA). Veja a seguir os principais trechos da conversa dele com o ProfessorNews.

A Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU) e a BYU Television International, ligada à norte-americana Brigham Young University, firmaram um acordo para o compartilhamento de conteúdo e coprodução de programas. Dentro do acordo, a ABTU manterá a marca da BYUtv International nos programas que colocará no ar, para que o telespectador conheça e reconheça o conteúdo e a marca da emissora norte-americana.

A ABTU foi fundada em 30 de outubro de 2000 para congregar as Instituições de Ensino Superior (IES) que produzem televisão educativa e cultural. Além dessa parceria, a ABTU e a TV Cultura se uniram para criar o programa Cultura 360, que estreia no dia 20 de agosto (sábado), às 9h45. Privilegiando a participação do público, o programa disponibiliza um portal onde são apresentados os vídeos produzidos nas Instituições de Ensino Superior (IES) e os internautas podem interagir enviando críticas e comentários.

O programa exibirá três vídeos de 6 minutos cada. As temáticas sugeridas para elaboração dos vídeos são: Cultura, Comportamento, Ciência e Tecnologia, Cotidiano e Memória. Todas as IES do Brasil podem se inscrever. Para participar da nova atração, é preciso preencher a ficha de inscrição, presente no site do programa, e enviar para a ABTU no seguinte e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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Fonte: ABTU e BYU Television International

 

Uma lei prevista para vigorar a partir de 28 de agosto no estado de Missouri (EUA) proíbe que professores e alunos sejam amigos em redes sociais e sites que permitem comunicação pessoal privada, como o Facebook. A lei 54 estabelece que, a partir de 1º de janeiro de 2012, cada distrito escolar daquele estado tenha um documento escrito com as políticas de comunicação dos estudantes com professores e funcionários.

Os professores não poderão estabelecer, manter ou usar um site relacionado a seu trabalho, a menos que esteja disponível aos administradores da escola e aos responsáveis pelo estudante. Professores também não poderão ter um site não relacionado a seu trabalho e que permita acesso exclusivo de alunos ou ex-alunos.

A lei também é chamada de "Lei de proteção a estudantes Amy Hestir", em lembrança a uma mulher que foi perseguida por um professor do colegial.

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Fonte: IDG Now