O objetivo do Ministério da Educação (MEC) é que até 2014, 101 mil estudantes tenham sido inscritos no programa. Dilma acredita que a maioria dos estudantes deverão optar por áreas como Ciências Exatas, Médicas, Computação e Engenharia. “Quando esses estudantes voltarem, vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil e vão ajudar a nossa indústria e o governo a desenvolver novas tecnologias e a provocar processos de inovação dentro das empresas”, explicou.
A presidente acrescentou que o Brasil possui, atualmente, quase 3.700 estudantes no exterior, e o objetivo é somar mais 10.300 bolsistas até o fim deste mês, além de mais 6 mil, até junho, chegando a 20 mil. Dilma Rousseff explanou que, para conseguir uma vaga no Programa Sem Fronteiras, o candidato deve obter mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e que uma premiação nas Olimpíadas do Conhecimento pode dar grande visibilidade para ganhar uma chance.
Também é necessário ter fluência no idioma da nação escolhida e ter boas notas, pois as instituições do exterior têm critérios de avaliação bastante rigorosos. “O critério de escolha do Ciência sem Fronteiras é o do mérito, que leva em conta o desempenho e o esforço do estudante. Com isso, estamos abrindo oportunidade a todos, inclusive para aqueles alunos de famílias pobres e que jamais conseguiriam pagar os custos de estudar no exterior”, encerrou a presidente.
Fonte: Paula Laboissière (UOL)