EaD destaca-se como uma nova modalidade de ensino superior

Desinformação é um dos problemas enfrentados por alunos.

Assim como outros métodos de educação que se transformaram e se adequaram aos “novos tempos”, a Educação a Distância (EaD), que existe desde meados do século XIX também se modernizou. Hoje esse método de ensino não contempla apenas apostilas postadas nos correios, teleaulas ou preleções radiofônicas, mas também as interações por meio de um computador.

Instituído no Brasil desde a segunda metade da década de 1990pelo Ministério da Educação (MEC), de acordo com o Decreto nº 5.622, de 2005, o EaD virtual ainda causa dúvidas, preconceitos e desconfianças de algumas instituições de ensino, professores e estudantes.

Não que o Ensino a Distância tenha a pretensão de um dia tomar o lugar das aulas presenciais, mas relutar esse meio de aprendizado é fechar os olhos para um modelo que já ganhou presença no meio acadêmico. Universidades e profissionais de ensino que investem na inovação e conciliam com os anseios de mercado tendem a suplantar outros que insistem em manter somente os modelos tradicionais.

No EaD virtual, as webaulas tanto poderão ser estritamente pela internet, como semi-presenciais. E isso flexibiliza não só estudantes que moram distante da instituição de ensino, como também daqueles que dispôem de pouco tempo. No entanto, a falta de informação ou dificuldades de adaptação podem ocasionar mais facilmente o desligamento de um aluno de curso a distância.

Recentemente, a Universidade de São Paulo (USP) registrou 40% de evasão na sua primeira edição de EaD (veja a matéria), e um dos motivos foi porque os alunos não estavam habituados ao ensino virtual. Para o professor de EaD, um dos maiores desafios é manter a aula atrativa para seus alunos, até porque ele não os tem em uma sala de aula convencional.

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