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Terça, 08 Novembro 2011 01:00

A primeira prefeita da cidade de São Paulo

A primeira prefeita eleita de São Paulo tinha forte ligação com a educação

Luiza Erundina de Sousa, nascida em Uiraúna-PB, no dia 30 de novembro de 1934, é mais conhecia pela sua trajetória política, mas começou sua carreira pública na educação. Antes de abraçar a política, Erundina, graduada em Serviço Social e mestra em Sociologia e Política, havia assumido cargos de ensino direto e administrativos na Faculdade de Serviço Social, que ajudou a fundar em Campina Grande-PB.

James Heckman faz elogios à educação básica e ao ensino superior.

Segundo James Heckman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2000, e professor na Universidade de Stanford (EUA), a educação básica no Brasil tem evoluído bastante. O economista esteve no seminário Educação das Crianças na Primeira Infância: a Experiência Brasileira e Internacional, realizado na última quarta-feira (26), no Rio de Janeiro.

MEC desembolsará R$ 1,067 bilhões aos governos estaduais e prefeituras.

O Governo Federal divulgou na última terça-feira (20) um reajuste nominal de 16,6% em 2012, aumentando o piso nacional dos professores, dos atuais R$ 1.187 para R$ 1.385.

altA ministra Iriny Lopes, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, surpreendeu-se ao confrontar os números da participação feminina nas Olimpíadas de Matemática. A idealizadora e coordenadora das Olimpíadas, Suely Druck, mostrou que nas séries iniciais, a participação de meninos e meninas é praticamente a mesma. Porém, nas séries mais avançadas, a participação feminina é praticamente nula. “Esse direcionamento é feito pela família e também pela escola. As meninas vão, aos poucos, migrando para as áreas de assistência social, educação. Tudo que trata da área de cuidar do outro. Ficam com os meninos as áreas de mais ousadia e inovação. Isso é parte da explicação do porquê temos tão poucas mulheres cientistas”, destaca a ministra. Preocupado com esses índices, o governo colocou como meta qualificar meio milhão de professores nas questões de gênero e diversidade até 2014. Segundo a ministra, uma mudança cultural se faz importante ou leis como a Maria da Penha não farão sentido. (Com informações de Luciana Lima para Agência Brasil).

Fonte: www.uol.com.br

O MEC divulgou que o governo Federal aumentou os recursos de investimento em educação profissional mantidos pelos estados. As verbas serão usadas em reformas das escolas, construção de novas unidades e aquisição de material pedagógico.

altO Ministério da Educação finalizou a matriz para a criação da Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente. A prova deve começar a ser aplicada no ano que vem e será de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O ministro Fernando Haddad afirma que “a conclusão de vários estudos é de que as provas de concurso, em geral, são mal elaboradas do ponto de vista da seleção de quem vai trabalhar em sala de aula”. O projeto visa a avaliar o professor a partir dos seguintes aspectos: profissão docente e cidadania, trabalho pedagógico e domínio dos conteúdos curriculares. Veja aqui a Matriz de Referência.

Fonte: www.terra.com.br

altA UNESCO, órgão da ONU para educação e cultura, divulgou o resultado de seu ranking de educação feito anualmente com 127 países. Em 2011, o Brasil manteve a mesma posição do ano passado, 88º lugar e se manteve entre os países de nível “médio”. O relatório aponta o Brasil como exemplo no combate ao analfabetismo pelo fato de o país ter sido um dos que mais aumentaram a verba para esse fim. O ranking da UNESCO é montado com base nas resoluções da Conferência Mundial de Educação de Dacar, que foi realizada em 2000. Entre os objetivos dessa conferência estão planos de ação que visem a ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade da educação até 2015. Em 2011, o relatório destaca a influência de guerras e conflitos armados na educação de jovens e crianças. Veja aqui o relatório em português.

Fonte: www.folha.uol.com.br
Domingo, 17 Abril 2011 23:53

Na contramão da moda

O professor Matthew Crowley, diretor assistente da Escola de Ensino Médio de Brockton, recebeu uma escola com sérios problemas em 1998. Foi o primeiro ano do exame Massachusetts Comprehensive Assessment System (MACS), e a escola apresentou 75% de reprovados em matemática e 44% em inglês. Atualmente, dos 4.261 alunos matriculados, 70% estão abaixo da linha da pobreza, 73% representam minorias étnicas e 50% usam outro idioma em casa. Mas os resultados são outros: 5% reprovam em inglês e 14% em matemática. Ele conta como gerencia a única escola de ensino médio da cidade, sem se dobrar diante das novas técnicas de administração escolar em moda nos Estados Unidos, que inclui divisão de grandes escolas em várias unidades de menor porte e demissão de professores. Crowley explica também como avaliam os professores e o que pensa sobre a meritocracia. O professor Matthew Crowley conta sua experiência em entrevista à Beatriz Rey, subeditora da Revista Educação, que reproduzimos em parte a seguir.

Como é a rotina de um professor de Brockton?
Para os professores, tem início às 7h10 e acaba às 14h23. Há cinco aulas por dia, cada uma de 66 minutos. Os docentes também lecionam três disciplinas por dia. Além disso, têm um período dedicado à convivência escolar, onde andam pelos corredores e pelos espaços da escola para garantir que está tudo bem e ajudar os alunos.
O processo de elaboração das aulas acontece somente na escola?
Não. Professores bons passam muito tempo pensando sobre como ensinar. Para isso, precisam trabalhar em casa. É preciso ir além do que se faz na escola.
A partir da reforma que começou em 1998, as capacidades de leitura, escrita, expressão oral e raciocínio passaram a ser exigidas em todas as disciplinas. Como é isso na prática?
Na disciplina “orquestra”, por exemplo, o aluno não só recebe a partitura de uma música, mas também um texto sobre quem a escreveu. Assim, conhece um pouco o ponto de vista do compositor. (...) Ele entende todo o contexto daquela música.
Como vocês lidam com professores cujo desempenho é inferior em relação aos outros?
Tentamos ser transparentes. Aqueles ruins sabem que não estão dando o melhor de si. E os melhores também sabem quem são. (...) Há professores que se oferecem para serem mentores dos mais fracos. (...) Também focamos a oferta de formação continuada aos docentes.
Vocês praticam a bonificação por desempenho durante a reforma?
Não. Nossos professores estão atrelados a salários por contrato.
Os resultados da prova estadual aplicada aos alunos também fazem parte da avaliação docente?
Não atrelamos a avaliação docente ao desempenho acadêmico dos estudantes.

Durante o Seminário Internacional de Educação Integral que aconteceu em São Paulo, Maria de Salete Silva, coordenadora do Programa de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), destacou a importância da Educação Integral na formação do ser humano. Isso acontece porque a criança tem contato com diferentes áreas do conhecimento de forma integrada, o que amplia seu ponto de vista e o modo como vê o mundo. Segundo Salete, “a educação integral (...) permite que a interferência do conteúdo ensinado na vida do aluno seja maior. (...) faz com que a escola seja entendida como um espaço formador”. O número de escolas na modalidade integral deve aumentar com a aprovação do Plano Nacional de Educação.

Fonte: www.aprendiz.uol.com.br

Com atraso de seis meses, o MEC apresentou ao Congresso Nacional dois documentos com o cálculo do custo para implantação do Plano Nacional de Educação (PNE). Segundo o MEC, a implantação do PNE custará ao governo um investimento da ordem de R$ 61 bilhões de reais até 2020. O ministro da educação Fernando Haddad disse ao jornal Valor Econômico que o dinheiro virá da arrecadação dos governos federal, estadual e municipal. “Vamos ampliar os recursos do mesmo jeito que ampliamos o investimento da educação brasileira em 1% do PIB nos últimos quatro anos”, afirmou o ministro. Luiz Araújo, especialista em financiamento educacional, manifestou desconfiança. Segundo ele, o MEC “se responsabiliza pelas metas 11 e 12 (de um total de 20), que significam 25% dos R$ 61 bilhões”. Outros especialistas esperam que as discussões para o PNE avancem no Congresso, principalmente no que se refere ao financiamento. (Com informações de Luciano Máximo, do jornal Valor Econômico.)