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altO estudo conduzido pelos pesquisadores Rogilene Prado e Vadim Viviani (do grupo de Bioluminescência e Biofotônica da UFSCar) representa um importante passo para que enzimas de interesse biomédico, biotecnológico e ambiental produzam luz. Os pesquisadores descobriram que enzimas com baixa capacidade de luminescência têm em suas estruturas um mecanismo que pode ser modificado para emitir luz. As enzimas estudadas são da mesma classe da luciferases (responsáveis pela emissão de luz dos vaga-lumes). O estudo é resultado do projeto de pesquisa apoiado pela Fapesp e será publicado em breve na revista Photochemical and Photobiological Sciences. No futuro essa descoberta poderá ser utilizada para marcar células de câncer em estudo, por exemplo.

altO médico e pesquisador Michel Nussenzweig é imunologista na Universidade Rockefeller, em Nova York (EUA) e acaba de ser eleito para a Academia Nacional de Ciências daquele país. O pesquisador se dedica a investigar o sistema imunológico de forma completa. Uma de suas linhas de pesquisa é com anticorpos humanos que combatem o vírus HIV, que cauda a AIDS. O trabalho rendeu dois artigos na prestigiada revista Nature. Nussenzweig mora nos EUA desde os 12 anos, quando seus pais, também pesquisadores, foram fazer pós-doutorado. Ele comenta que “o Brasil faz pouco uso dos seus cientistas que estão no exterior”. E cita o caso da China, que inclui em seu capital intelectual os pesquisadores chineses instalados em outros países, o que ajuda no desenvolvimento científico e na transferência de tecnologia para o país.

No Brasil, ainda não se chegou a um consenso sobre o formato dos livros. Isso está rendendo muitas discussões acaloradas nos bastidores do mercado editorial. As livrarias também estão ameaçadas pelo sistema, uma vez que gigantes como a Amazon monopolizam esse mercado. Se as pessoas podem ler trechos dos livros e decidir comprar ou não a partir de casa, qual será a função dos livreiros nisso tudo? O que eles podem oferecer aos consumidores?

Mas e os livros antigos, fora de catálogo? Eles poderão ser relançados? Esse é o projeto do Google Books, que escaneou milhões de livros e tornou eles disponíveis para a visualização parcial. Se a pessoa se interessasse pelo livro, poderia comprá-lo. O problema é que muitos livros digitalizados pelo Google pertencem a indivíduos que não foram localizados ou são de fora dos EUA. O acordo oferecido pelo Google para o pagamento de direitos aos autores e editoras, nesse caso, não foi vitorioso, pois os detentores dos direitos acusaram o Google de monopólio e manifestaram seu descontentamento com os valores repassados. O projeto funciona atualmente como uma vitrine de livros, mais ainda não opera na totalidade.

[...]   Isso veio um pouco depois do MP3, uma forma de compactar arquivos de áudio até um tamanho que pudesse ser enviado pela internet em pouco tempo. Converter um CD em MP3 era relativamente fácil e logo as pessoas compartilhavam seus CDs.  A informação digital é diferente de todas as outras formas, pois a cópia é igual ao original, e tem um custo muito baixo. Um arquivo de computador é sempre igual a sua cópia, e isso ameaça um mercado que sempre se pautou pelo domínio físico do suporte (CD, livro etc.).

Antes do computador, copiar informação era mais difícil e o resultado era sempre pior que o obtido pelas máquinas da indústria fonográfica ou editorial. Basta comparar um cópia por xerox ou fita cassete com o original para ver que muito se perdia ao copiar.

altUm grupo de pesquisadores da Universidade Vanderbilt (EUA) descobriu uma nova classe de repelente de insetos, muito mais potente que os conhecidos. A informação foi divulgada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Liderados por Laurence Zwiebel, professor de ciências biológicas e farmacológicas na Universidade de Nashville (EUA), os pesquisadores descobriram que o repelente é eficaz contra vários tipos de insetos como moscas, traças e formigas. A descoberta aconteceu por acaso durante provas feitas como parte de um projeto multidisciplinar de pesquisa sobre métodos de controle da propagação da malária. Essas provas têm financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates. A descoberta só foi possível porque os cientistas fizeram recentemente uma nova descoberta sobre o funcionamento do olfato dos insetos. Agora sabe-se que além de estar presente nas antenas desses animais, os cientistas descobriram através da engenharia genética, qual é a molécula que estimula diretamente o co-receptor olfativo (VUAA1).

altO novo Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) está sendo atualizado pelo governo federal. A Agência Espacial Brasileira (AEB) pretende investir em satélites que tenham tecnologia para medir com maior precisão a intensidade das chuvas e desastres naturais. Os equipamentos podem gerar um alerta de riscos. Para desenvolver esse sistema, a AEB vai buscar cooperação da Agência Espacial americana (NASA). O custo desse convênio para o Brasil será de US$ 70 milhões. Os acordos de cooperação que já estão em prática com a China e a Argentina serão revisados e fortalecidos.

Imagine andar por aí com a sua biblioteca no bolso e poder ler qualquer texto dela a qualquer momento. Fazer buscas sem ter que revirar papéis em todos os seus livros, artigos, papers, anotações. A tecnologia para fazer isso já existe, mas porque ainda não funciona?

Em 2005, a Sony lançava o primeiro e-reader portátil, o Sony Reader. Ele conta com uma tela diferente de outras, pois não emite luz. Nela existem minúsculas bolas, que podem ficar pretas ou brancas dependendo de uma carga elétrica (como um placar de estádio de futebol). Essa tecnologia leva o nome de e-ink, e só demanda energia na hora de “virar a página”, pois a imagem formada na tela se mantém. A sensação é semelhante a um livro, os olhos não se cansam com a luminosidade da tela. Ainda não existe um dispositivo capaz de fazer isso com outras cores, mas o que existe já dá conta de textos e ilustrações simples (fotos não ficam muito boas).

Inaugurada no dia 1º de junho, a instituição tem o professor Roberto Santos como presidente e conta com 42 membros. A instituição tem o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia. A Academia de Ciências da Bahia tem como objetivo incentivar a realização de pesquisas, estimular a formação de pesquisadores e promover o ensino da ciência em todas as idades. Saiba mais no link.

Fonte: FAPESB

A comunidade científica brasileira vai enviar à Câmara e ao Senado a proposta de um novo marco legal para a ciência no Brasil. A iniciativa partiu de um fórum realizado na cidade de Belo Horizonte com a participação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Consecti (Conselho Nacional dos Secretários da Ciência e Tecnologia), Confap (Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa), entre outras entidades. Segundo os cientistas, um dos mais sérios obstáculos para o avanço da pesquisa no país é a burocracia, principalmente quando é necessário comprar material específico ou equipamentos tecnológicos de ponta. Os pesquisadores reclamam que esse tipo de compra é vista com desconfiança pela necessidade de se fazer uma licitação com pelo menos três empresas. Angela Brusamarello, do TCU (Tribunal de Contas da União), também participou do encontro e disse que houve avanços nessa área. Ela cita como exemplo a lei que prevê um trâmite específico para compra de equipamentos de um único fornecedor. Mas Brusamarello afirma que “a maioria dos pesquisadores não sabe usar a lei” e reforça a importância da criação de uma carreira de gestão científica para facilitar a vida dos cientistas brasileiros. A versão final do documento a ser enviado para Brasília deve ficar pronto até julho.

Em seu trabalho de pós-doutorado, o pesquisador brasileiro transformou certeza em dúvida, fez experiências de laboratório e quebrou um paradigma. O Engenheiro Químico Adriano Mariano, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), utilizando o vácuo - considerado um método inapropriado - conseguiu extrair o butanol, um tipo de álcool que pode ser usado como combustível. A confirmação de sua teoria ocorreu no laboratório do Microbiologista nigeriano Thaddeus Ezeji, na Universidade de Ohio, em colaboração com o Engenheiro Químico indiano Nasib Qureshi, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Com base em seus cálculos, ele desafiou o conhecimento estabelecido de que o vácuo só funciona para extração de substâncias mais voláteis do que a água, como o etanol, que ferve a 78 ºC (graus Celsius) e, portanto, evapora antes quando aquecido, enquanto a água só entra em ebulição a 100 °C. A técnica não valeria para o butanol porque ele tem um ponto de ebulição mais alto do que a água, fervendo a 117 °C. Entretanto, por causa da baixa pressão, no vácuo, a solução ferve a apenas 37°C.