Formação Profissional

Formação Profissional (153)

Em audiência pública realizada na assembleia legislativa de São Paulo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que os salários e a formação dos professores são prioridade do Plano Nacional de Educação. Para o ministro, estes são os pontos que terão maior impacto na educação brasileira. Haddad afirmou estar otimista com a mobilização da sociedade em torno do tema, mas lembrou que o esforço deve ser conjunto, principalmente em relação à educação básica, que é estadual e municipal.

O diretor para a educação da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, afirma que a qualidade do ensino está ligada à competência dos professores. “A meritocracia é um princípio muito importante. Manter a eficiência de um corpo docente implica não apenas dar aos professores oportunidade, apoio e incentivo para que continuem a fazer bem seu trabalho, mas também tirar da sala de aula aqueles que não são eficazes”, afirma Schleicher. Segundo o diretor, ao oferecer um plano de carreira, não estamos somente estimulando o bom professor, mas também incentivando novos talentos a investirem na carreira docente. (Com informações de Nilson Mariano para o Jornal Zero Hora.)

Medida contemplaria professores da educação básica até os do ensino superior.

O período de férias no mês de janeiro e o recesso das duas últimas semanas de julho para professores de todo o Brasil poderá ser unificado, caso seja aprovado projeto de Lei 885/2011 proposto pelo deputado Alessandro Molon (PT-RN). A medida seria uma inclusão de um novo inciso no artigo 67 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Através de uma nota técnica, o secretário-geral do Conselho Federal da OAB Marcus Vinícius Furtado Coelho apresenta as razões defendidas pela OAB para a manutenção da exigência do exame da ordem. Entre outros pontos, Coelho alerta que os maiores beneficiados com a extinção seriam os donos dos cursos de Direito. O secretário também afirma que a exigência da aprovação no exame para o exercício da profissão é regulamentada pela Lei 8.906/94. Veja aqui a íntegra da nota.

altEm defesa do exame da OAB, o diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Paulo Roberto Wollinger, afirmou que o Exame Nacional de Desempenho Estudantil (Enade), por estar ainda em fase de consolidação, não substitui o exame da ordem. “Talvez, no futuro, o Exame da OAB seja extinto exatamente porque conseguimos alcançar um sistema de aferição da qualidade educacional que seja capaz de suprir todas as exigências”, disse Wollinger. O MEC avalia hoje a formação do aluno e a qualidade dos cursos de ensino superior, não só os de Direito. A última avaliação mostrou que cerca de 80 instituições tiveram “avaliações frágeis” e, por isso, podem sofrer punições como redução de vagas e suspensão de novos vestibulares. (Com informações do Estado de S. Paulo.)

A vice-reitora da Univali Amândia Maria de Borba fala sobre a formação superior e empregabilidade. Segundo ela, apesar de não ser um termo novo na mídia, a palavra vem ganhando espaço entre os estudantes e também nas grandes corporações. Amândia ressalta as diferenças entre o passado e o presente em relação aos requisitos ao emprego, como conhecimento de outros idiomas, iniciativa, flexibilidade e criatividade. Para ler o artigo completo clique aqui.

O Conselho Federal de Contabilidade abriu inscrições para o Exame de Qualificação Técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes com o foco em profissionais que queiram atuar como auditores independentes no mercado de valores imobiliários, financeiro e de seguros privados. As inscrições poderão ser feitas no site do CFC entre os dias 2 e 31 de maio. Clique aqui para fazer sua inscrição. O exame visa comprovar conhecimentos específicos nas áreas de Contabilidade e Auditoria e será composto por três provas escritas.

No período de 4 a 9 de setembro de 2011, foi realizado em Genebra, Suiça, o WEC 2011 - World Engineers Convention 2011 (Congresso Mundial de Engenheiros 2011), com o tema: Os Engenheiros Energizam o Mundo - Enfrentando o desafio global da energia. O evento, em sua 4ª edição, contou com cerca de 2.000 participantes, entre profissionais, pesquisadores, políticos e estudantes. Representando o Brasil, participaram do evento representantes do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e do Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) de diversos estados. No congresso, foram discutidos os seguintes subtemas: Educação em Engenharia; Mobilidade e Transporte; Construções e Mega-Cidades; Usinas e Redes; Energia Renovável; Armazenamento e Emprego Racional de Energia. Durante o debate, foram discutidas as ações que devem ser tomadas hoje para que as gerações futuras possam usufruir das fontes naturais de energia existentes atualmente. O uso da energia nuclear foi fortemente rebatido pelo risco que representa, servindo como exemplo o caso do Japão, que mesmo desenvolvendo a atividade com planejamento, competência e responsabilidade não conseguiu evitar um acidente de grandes proporções ocorrido no início do ano.

Fonte:  Confea (08.09.2011)

Acadêmicos defendem a valorização de estágios e cursos de licenciaturas.

Uma das principais críticas feitas por especialistas em educação é que as universidades não estão investindo como deveriam na formação de novos professores. Muitos acadêmicos concordam que, para crescer na carreira, o exercício do estágio é a base para o futuro professor criar dinâmicas de ensino, lidar com problemas de aprendizagem, além de saber inserir-se no contexto humano e educacional numa instituição de ensino.

“O estágio é fundamental para conectar o que o aluno aprende na universidade e o mundo real. Ele precisa sair sabendo como são as escolas, quais são as dificuldades concretas que ele vai encontrar e quem é esse jovem que ele vai ensinar e que ele só estuda na psicologia. Mas o estágio precisa ser bem feito, orientado e cobrado”, argumentou Roberto Franklin Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Outros acadêmicos acreditam que a classe docente está desvalorizada não só pelas universidades, mas que, muitas vezes, isso acontece dentro do próprio seio educacional. “O professor da universidade que está preocupado em dar aula na escola de educação básica é visto no seu departamento como inferior porque não está preocupado em publicar artigos nas revistas de ponta”, avaliou Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Ramos defende a criação de centros de formação nas universidades, independentes dos departamentos que oferecem as licenciaturas. De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abrucs), Marcelo Lourenço, o esfriamento no mercado causou o fechamento de cursos de formação de professores e de licenciaturas. “Nós estamos pedindo socorro porque os cursos estão fechando por falta de procura”, apelou.

Fonte: UOL

Economista americano lança livro que aponta a beleza como parâmetro profissional.

Há alguns anos, quando as empresas brasileiras, queriam contratar um funcionário, exigiam uma série de requisitos dos candidatos.

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