Interesse Geral (79)
O químico, pesquisador e professor Otto Gottlieb morreu aos 90 anos no dia 20 de junho. Considerado um dos maiores nomes na química de produtos naturais, chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel em 1999. Sua indicação foi feita pelo ganhador do prêmio Nobel Roald Hoffmann, que ganhou o prêmio de química em 1981. Nascido na República Tcheca, veio para o Brasil em 1939 e estudou Química Industrial na Universidade do Brasil (que se tornaria a Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde também fez doutorado e obteve o título de livre-docente. Depois de trabalhar com pesquisa e docência em Israel e na Inglaterra, atuou como pesquisador da Fiocruz até sua aposentadoria. Descobriu substâncias de grande importância para a Medicina e integrou a química à biologia, à ecologia e à geografia, desenvolvendo uma nova área de estudo que identifica grupos de substâncias químicas presentes nas plantas. Gottlieb deixa esposa, três filhos, 11 netos e um bisneto.
Garota de 16 anos ganha o direito de cursar medicina sem terminar o ensino médio
By Super UserPara Isabel Tolentino, essa foi a segunda vez que ela entrou em uma universidade. Aos 15 anos de idade, ela obteve uma nota no Enem que assegurava sua entrada no curso de engenharia de produção da Universidade Federal de Pelotas (RS), mas Isabel não tinha certeza se era isso que queria. Agora, aos 16 anos, e sem terminar o ensino médio, Isabel ocupa uma das cadeiras do curso de medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Através de permissão concedida pelo desembargador Joenildo de Souza Chaves, Isabel não será obrigada a completar os estudos no ensino médio. Para o desembargador, a limitação de idade para cursar a faculdade refere-se à capacidade intelectual da pessoa, e Isabel que provou seus conhecimentos no Enem.
Capes divulga edital para seleção de parcerias universitárias entre países do Mercosul
By Super UserA Capes está recebendo inscrições para seleção de parcerias universitárias no Programa MARCA – Mobilidade Docente. O programa, voltado para países do Mercosul, apoia projetos de parcerias em nível de graduação a fim de propiciar a troca de experiências em metodologias de ensino e promover o intercâmbio cultural. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet até o dia 30 de junho. Deve ser anexada uma carta de apresentação do órgão máximo da instituição, apontando o interesse institucional do projeto; justificativa da proposta, além do projeto detalhado. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Inep cria comitê de segurança quase dois anos após vazamento do Enem
By Super UserO Inep criou um comitê de segurança para “planejar, acompanhar e atuar nas ações de segurança pública” de suas avaliações, como o Enem. O Comitê será formado por membros do Inep, das secretarias de segurança pública estaduais, do Ministério da Defesa e dos Correios. O grupo é criado quase dois anos após o vazamento da prova do Enem, em 2009. Na época, a fraude trouxe consequências como adiamento da prova, erro no gabarito e abstenção recorde. A presidente do Inep, Malvina Tuttman, afirmou que “essa parceria é fundamental para o exercício da cidadania. O Enem já é uma política de Estado e precisa ser aperfeiçoado a cada dia”. Malvina disse também que cerca de 400 mil pessoas estarão envolvidas no exame desse ano.
Três hospitais da USP ficam entre as instituições de saúde mais bem avaliadas em pesquisa do SUS
By Super UserA pesquisa de satisfação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) realizada com 204,4 mil pacientes atendidos entre julho e dezembro de 2010, em 630 hospitais e centros de saúde do Estado, apontou três unidades hospitalares da USP entre os melhores hospitais públicos do estado. Em primeiro lugar ficou o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), o quarto lugar foi para o Hospital Estadual de Ribeirão Preto, ligado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), e o oitavo, para o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), o Centrinho de Bauru.
Executivos ainda preferem estudar fora da empresa, segundo pesquisa
By Super UserPesquisa realizada pela Aliança Sumaq, instituição que reúne diversas escolas de negócios da América Latina, mostra que mais de 80% dos funcionários gostariam de ter acesso a cursos externos, ministrados por pessoas de fora da empresa. No entanto, 65% deles disseram receber treinamentos da própria companhia. O levantamento foi feito com 516 executivos e diretores de recursos humanos da região, 147 deles de empresas com mais de cinco mil funcionários.
Outro dado da pesquisa mostra que, para 42% dos entrevistados, as universidades corporativas não geram espírito de equipe. No que diz respeito ao desenvolvimento da carreira, contudo, elas cumprem seu papel. De acordo com o levantamento, 77% dos executivos afirmam que esse tipo de formação ajuda na evolução da trajetória profissional e 80% dizem que as aulas ampliam os conhecimentos e melhoram a produtividade.
Fonte: Adriana Fonseca
A Confederação dos Estudantes Universitários (Confech) entregaria na última sexta-feira, 5 de agosto, uma resposta oficial à proposta apresentada pelo governo de melhorias na educação, mas, durante os protestos, os estudantes pediram que o Ministério da Educação elaborasse um novo plano em seis dias.
O Executivo descartou essa possibilidade e disse que enviará o projeto para a apreciação do Congresso. O texto ratifica "o compromisso de aumentar em US$ 4 bilhões o orçamento da educação, desde agora até os próximos quatro ou seis anos" nos níveis infantil, fundamental, médio e superior. O projeto também se responsabiliza em "aumentar substancialmente o subsídio escolar ano a ano, com o objetivo de que o valor se duplique até 2018".
Além disso, o documento acolheu a principal demanda estudantil: tirar dos municípios a gestão do ensino infantil, fundamental e médio. O governo garantirá constitucionalmente o direito à educação. No plano universitário, o Ministério aceitou o pedido por uma mudança no acesso à universidade, o financiamento estudantil e o fim do lucro dos estabelecimentos privados que recebem contribuição pública.
Fonte:UOL Notícias
Artigo do Observatório da Imprensa fala sobre a tolerância ao álcool nas universidades
By Super UserUm artigo publicado em dia 3 agosto no Observatório da Imprensa, assinado pelo jornalista Luciano Martins da Costa, fala sobre a tolerância ao álcool no ambiente acadêmico. "A tolerância com as drogas, em nome da autonomia universitária, se estendeu ao alcoolismo.
Hoje, faz parte de certo ritual de passagem embebedarem-se os adolescentes que ingressam no curso superior. Muitos centros acadêmicos contam com patrocínio de distribuidoras de bebidas para as festas de recepção de calouros", afirma. O texto discute, principalmente, a glamorização do álcool pelos anunciantes e a hipocrisia da mídia que, ao mesmo tempo em que produz matérias sobre os malefícios da substância, tem entre seus anunciantes fabricantes de bebidas.
O Observatório da Imprensa é um veículo jornalístico que acompanha o desempenho da mídia brasileira. "A imprensa tem um papel decisivo a cumprir nesse desafio (reverter o crescimento do consumo de bebidas). A começar por questionar seu relacionamento com empresas que, de maneira explícita ou dissimulada, usam a publicidade para glamorizar o alcoolismo".
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Fernando Haddad fala sobre o PNE e construções nas universidades federais em entrevista ao Estadão
By Super UserO ministro da Educação Fernando Haddad concedeu entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada no último dia 8 de agosto. Na conversa com os repórteres Lisandra Paraguassu e Rui Nogueira, um dos assuntos abordados foi o Plano Nacional de Educação (PNE), em aprovação no Congresso. "Nenhum Ministério da Educação que eu conheça trabalha com metas de qualidade fixadas, divulgadas e aferidas de maneira centralizada.
A primeira virtude desse Plano é ter incorporado a filosofia do Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação (PNDE) de 2007. Ele incorpora metas de qualidade, não só metas quantitativas.", afirmou na entrevista. Sobre o projeto do Senado que libera as instituições de ter maioria de mestres e doutores, o ministro reiterou que é contra. "Vai na contramão do que nós estamos fazendo. Hoje o professor de escola básica quer o mestrado. E o universitário não vai ter? Em alguns casos até se justifica. Existem cursos superiores de tecnologia em que um profissional com experiência resolve muito bem o problema. Mas, na média, temos que buscar a excelência." Haddad afirmou, ainda, que o ministério está construindo 3,5 milhões de metros quadrados nas universidades federais e, para suprir a demanda dessas universidades por professores, o ministro disse que o MEC está formando o dobro de mestres e doutores que eram formados no ano de 2000. "Estamos formando 45 mil mestres e doutores em um ano. Temos uma meta ainda mais ambiciosa para o PNE.
Mas, para a expansão que está acontecendo, há quadros em número suficiente para dar sustentabilidade ao processo." A entrevista também abordou temas como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o kit anti-homofobia e a posição do ministro sobre o fim do vestibular.
Fonte: Estadão