Artigos (59)
Muitas realizações: há necessidade real disso?
Alvaro Fernando (*)
O primeiro mês de 2016 está encerrado e você ainda se lembra dos desejos de começo de ano? Anestesiada a excitação da virada, como ficaram registradas em você todas aquelas mensagens recebidas? Compartilho algumas que recebi por WhatsApp: “que todos os desejos sejam realizados”, “um lindo e alegre ciclo de vida”, “todo o sucesso do mundo”, “que cada vez mais seus sonhos venham a se realizar” e “saúde, paz, dinheiro, música, viagens e tudo de melhor”, entre outras.
A teoria do conhecimento em John Locke (1632-1704) na Idade Moderna dos séculos XV a XVIII: uma abordagem psicoantropológico-filosófica
By GestorLocke foi um importante teórico que muito contribuiu para o avanço da Ciência em geral
Marcos Pereira dos Santos (*)
À guisa de esclarecimento inicial, faz-se mister informar aos(às) estimados(as) leitores(as) que este breve ensaio científico, de viés analítico crítico-reflexivo, se configura como sendo o produto final (porém sujeito a possíveis adequações, complementações, ampliações, reformulações, elogios e críticas construtivas) de um trabalho avaliativo originalmente desenvolvido e apresentado pelo autor supra aludido ao Curso de Licenciatura em Filosofia da Faculdade Entre Rios do Piauí (FAERPI) Ao concebermos que tal temática merece uma discussão teórica minuciosa e mais aprofundada, optamos então por elaborar um ensaio científico, o qual ora torna-se de acesso e domínio público (**).
Marcos Pereira dos Santos (*)
Em sentido pedagógico, pode-se dizer que a figura do professor como principal agente responsável pela instrução, pelo ensino, pela educação escolar e pela condução do processo educativo está presente na história da humanidade desde a Grécia antiga, com o aparecimento do escravo pedagogo que tinha, inicialmente, segundo Ghiraldelli Júnior (1991, p.8), a função precípua de “conduzir as crianças aos locais de estudo, onde deveriam receber instruções de seus preceptores”. Cabia a ele a tarefa de levar as crianças até os locais do conhecimento, às fontes do saber. O escravo pedagogo, até então, exercia apenas a atividade de condutor de crianças, e não de instrutor propriamente dito. Essa segunda etapa ficava por conta do preceptor.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): uma “pedra de tropeço” na vida de universitários?
By Super UserMedo, calafrio e angústia são, por exemplo, as reações psicológicas mais comuns
Marcos Pereira dos Santos (*)
Dentre todos os trabalhos acadêmicos requisitados pelos professores no ensino superior (resumos, resenhas, fichamentos, papers, ensaios e artigos científicos, relatórios de pesquisa e de estágio curricular supervisionado, informes científicos etc.), o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ainda tem se configurado como uma “pedra de tropeço”, um “bicho de sete cabeças” (PESSOA, 2005) na vida acadêmica de muitos estudantes universitários.
Pesquisas científicas de abordagem qualiquantitativa: o impasse dos intelectuais
By Super UserImportância da Estatística para o desenvolvimento de pesquisas
Marcos Pereira dos Santos (*)
Em linhas gerais, pode-se asseverar que os modos de pensar e fazer pesquisas científicas nas universidades sempre foram considerados um dos principais objetos de estudos de epistemólogos e outros estudiosos da Ciência. No entanto, ainda nos dias atuais, são inúmeras as polêmicas acerca do real valor científico das investigações de abordagem qualitativa, quantitativa e qualiquantitativa. (GÜNTHER, 2006)
As múltiplas identidades profissionais do pedagogo: da Grécia antiga aos dias atuais
By Super UserO profissional pedagogo vive na ruptura paradigmática
Marcos Pereira dos Santos (*)
A Educação, do latim educationem que, por seu turno, deriva de educare e este último de educere (levar, conduzir a), sempre fez parte da história da humanidade, desenvolvendo-se de diferentes formas em cada tipo de sociedade.
Os progressos vieram e continuam crescendo de forma exponencial
Marcos Pereira dos Santos (*)
Desde o final da década de 1980, tem-se discutido com maior intensidade, tanto em nível nacional quanto internacional, sobre a crise na/da Educação; crise essa cujo termo, em sua gênese histórica, significa o momento de tomar decisões (acertadas!). Todavia, esse sentido, de acordo com Garcia (1995), foi se modificando ao longo dos tempos, apresentando significados de viés “sombrio”, tais como: tensão, incerteza, conflito, manifestação violenta e repentina de ruptura do equilíbrio, fase difícil no processo de evolução em geral, estado de dúvida, momento perigoso ou decisivo, rompimento de paradigma, entre outros.
Entre o perene e o provisório: o mito nas sociedades pré-socrática, clássica, primitiva, moderna e contemporânea
By Super UserMas, afinal, o que é mito? Quais as suas características e seus principais objetivos?
Marcos Pereira dos Santos (*)
A necessidade de compreender o mundo é uma característica inerente, instintiva, ao ser humano. Desde os filósofos gregos pré-socráticos (Protágoras de Abdera, Tales de Mileto, Heráclito de Éfeso, Parmênides de Eleia, entre outros) até os dias atuais, o homem tem buscado explicações para tudo: observando, comparando, indagando, pensando e refletindo criticamente, o que leva os seres humanos a produzirem conhecimentos de senso comum e também conhecimentos científicos em todas as áreas do saber.
Alfabetização escolar no Brasil das décadas de 1970 e 1980: conceituação, historicização e processos metodológicos
By Super UserSe o método não é eficiente, devemos voltar ao método anterior?
Marcos Pereira dos Santos (*)
Diante dos problemas educacionais existentes na contemporaneidade, muitas pessoas afirmam que a educação escolar das décadas de 1970 e 1980, por exemplo, era mais “rígida” e de melhor qualidade. Comenta-se que as escolas de ensino primário – 1ª a 4ª séries (atualmente equivalentes aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de nove anos) – eram melhor estruturadas, os professores mais qualificados e os educandos bem mais disciplinados e dispostos a aprender.
Filosofia é um tipo especial de saber e de sabedoria
Marcos Pereira dos Santos (*)
Etimologicamente, a palavra Filosofia (do grego Philosophia) é formada pela junção de dois vocábulos gregos: philos (amor, amizade) e sophia (saber, sabedoria). Segundo Cyrino (1986), este termo foi utilizado pela primeira vez por Pitágoras, renomado matemático e filósofo grego que viveu na ilha de Samos, na Grécia antiga, durante o século V a. C.
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Profissão mestre, por que não?
Marcos Pereira dos Santos (*)
Etimologicamente, a palavra “mestre”, segundo Closs (1977), deriva do latim magister, que significa professor, ou seja, aquele que professa algo, que se dedica à arte de ensinar.
Férias escolares: momento de lazer, reflexão e (re)planejamento
By Super UserÉ necessário aproveitar as férias escolares para “esfriar a cabeça” e usufruir ao máximo os momentos de lazer
Marcos Pereira dos Santos (*)
Ufa!!! Enfim, férias escolares.
As férias escolares de dezembro e janeiro/fevereiro se configuram como o momento mais esperado por professores e alunos de todos os níveis e modalidades de ensino. Nada mais do que justo, pois depois de um ano letivo repleto de atividades desenvolvidas em tempos e espaços escolares, é chegada a hora de descansar um pouco e recobrar as forças, repor as energias para, muito em breve, começar tudo de novo ... (acordar bem cedo, ir para a escola ou para a universidade, fazer tarefas e trabalhos escolares, estudar para as provas bimestrais, preparar as aulas, participar de reuniões pedagógicas e eventos científicos, corrigir trabalhos e avaliações escolares, entregar notas na secretaria etc.). É tanta coisa para pensar e fazer que quase não dá tempo para “respirar”, não é verdade?
Filosofia na formação inicial de professores-pedagogos: o fulcro da práxis docente
By Super UserA Filosofia da Educação assume relevância capital na formação de professores e pedagogos
Marcos Pereira dos Santos (*)
No intuito de melhor compreender a importância da disciplina de Filosofia da Educação para formação inicial de professores-pedagogos como fulcro da práxis docente, faz-se necessário, em primeiro lugar, tecer breves comentários acerca das principais regulamentações legais sofridas pelo curso de Pedagogia a partir de sua criação, no Brasil, no final da década de 1930. Os principais aportes teóricos estão nas seguintes obras: Curso de pedagogia no Brasil: história e identidade; Educação: do senso comum à consciência filosófica; e Pedagogia, pedagogos e formação de professores: busca e movimento, de autoria de Carmem Silvia Bissolli da Silva (1999), Dermeval Saviani (1980) e Iria Brzezinski (1996), respectivamente.
Educação multicultural no Brasil contemporâneo: um retrato em preto e branco
By Super UserBrasil é feito por gente de todo o mundo
Marcos Pereira dos Santos (*)
A Educação é essencial no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação do exercício da cidadania de um povo.
No Brasil das décadas de 1960 a 1980, por exemplo, o tema “cidadania”, segundo Dimenstein (2005), tinha apenas uma conotação pejorativa, configurando-se como uma espécie de engodo. Simplesmente ouvia-se falar em mudanças sociais, modelos revolucionários de educação, reformas econômicas, abertura política e estabelecimento de direitos e deveres (sociais, civis e políticos), mas pouco disso concretamente se efetivou na prática. Daí os anos 80, em particular, ser considerado uma “década perdida”.