A obra narra detalhes do submarino alemão que torpedeou e afundou cinco dos nossos navios, entre 15 e 17 de agosto de 1942, nas costas de Sergipe e Bahia, o que culminou na morte de 607 pessoas. O trabalho é resultado de três anos de pesquisa, com entrevistas com sobreviventes dos naufrágios dos navios Baependy, Araraquara, Aníbal Benévolo, Itagiba e Arará. Entre as entrevistas, algumas vítimas contam como sobreviveram após passarem dois dias sem comida e água.
Marcelo Monteiro também teve acesso ao diário de bordo de Harro Schacht, comandante do submarino alemão. O documento conta o cotidiano da nave e contradiz alguns registros históricos, como o de que todos os vapores brasileiros teriam sofrido dois disparos de torpedo, mas o diário afirma que só o Baependy foi alvejado duas vezes. O livro tem prefácio de Luís Fernando Veríssimo.
Fonte: Comunique-se