Até o momento, os testes foram realizados em equipamentos em nível celular e em cobaias animais, e os resultados foram satisfatórios. Os projetos, que são parte de trabalhos de dissertações de mestrado foram criados pelos engenheiros eletricistas Alexandra Valenzuela Santelices da Fonseca, que desenvolveu um protótipo de um estimulador, e Marcelo de Almeida Viana, que concebeu um desfibrilador multidirecional.

Em vítimas de paradas cardíacas súbitas causadas pela fibrilação ventricular, o tratamento mais eficaz é a desfibrilação. Esse tratamento consiste em aplicações de choques elétricos para que as células do coração continuem estimulando o funcionamento do órgão.

“Foi por causa do trabalho da Alexandra que consideramos que poderíamos avançar nas pesquisas e desenvolver um desfibrilador multidirecional”, relatou a professora Rosana Almada Bassani, orientadora de um dos projetos. Pela sua criação, Alexandra Fonseca foi premiada pela Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB), em 2009. Mas a invenção de Marcelo Viana foi desenvolvida por um pedido de registro de patente, já depositado.

Fonte: Jornal da Unicamp