Terça, 04 Março 2014 10:11

Como ajudar o jovem a adaptar-se à faculdade?

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Orientações básicas são importantes para seu crescimento ético e responsável

Class-roomA transição do Ensino Médio para a Universidade não costuma ser traumática, pois o desejo de tornar-se “gente grande”, independente, nesta faixa etária é tão intenso que o adolescente se aventura.

Para a pedagoga Anita Adas, mestre em educação escolar e coordenadora pedagógica do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva, a adaptação pode ser mais fácil se os jovens conhecerem bem as instalações da universidade (secretarias, departamentos, biblioteca etc.), organizarem-se nas suas atividades para não se perderem em meio a tantos conteúdos novos e buscarem outras fontes de pesquisa (documentários, filmes, textos, entrevistas etc.) para melhor compreender os conteúdos estudados. Isso porque a abordagem e a profundidade com as quais são tratados os temas no ensino superior costumam ser diferente da escola básica.

“Cada família tem a sua orientação, que deve ser respeitada, mas essa é apenas uma das dicas que costumo dar. Além dela, indico buscar acomodações em habitação confortável e recomendo que os estudantes não se encantem demais com a possibilidade de liberdade nem exagerem nos passeios noturnos e bebidas.

Quanto aos estudos, eles precisam estar dispostos a adaptar-se ao novo universo de responsabilidade, que inclui a gestão do seu tempo e, eventualmente, a administração da sua própria vida financeira, no caso de quem sai de sua cidade de origem”, diz Anita.

Este é um período em que ocorrem muitas descobertas; então, é bem interessante vivê-las de modo reflexivo e flexível, se respeitando e respeitando o outro. Entre as experiências que valem a pena ser vivenciadas nesse período estão as novas possibilidades de acesso ao conhecimento (aulas com professores experientes, palestras, oficinas, debates nos corredores com colegas etc.); o acesso ao mundo da cultura (muitas universidades abrem seu espaço para artistas locais ou renomados); as novas amizades; a descoberta de si mesmo, de suas possibilidades e limitações; e a busca de potencializar as possibilidades e superar as limitações.

“Todas essas experiências são enriquecedoras e contribuirão para a formação cultural, social e política do jovem. É claro que há o risco do encantamento com a possibilidade de liberdade, pois ele tende a acreditar que o mundo acabará amanhã e assim ele deve aproveitar a sua vida ao máximo. Então, é fundamental que os adultos que o cercam conversem com ele sobre isso e busquem mostrar-lhe que tudo na vida é um processo, muitas vezes longo, que deve ser construído e que, para que isso aconteça, é essencial organizar o tempo para conciliar lazer e responsabilidade”, afirma a pedagoga.

Em relação à rotina de estudos, Anita Adas ressalta que cada um tem o seu ritmo, que deve ser respeitado. “A rotina ideal é organizar o tempo entre compromissos, responsabilidade e lazer. Afinal de contas, aprendemos muito também fora da sala de aula e da biblioteca. Estar com as pessoas de modo saudável, compartilhar a vida e conhecimentos é parte essencial da construção de um sujeito social pleno”, conclui.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa de Ético Sistema de Ensino (Ex-Libris Comunicação Integrada)

 

 

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