Chamada de Operação Calouro, a ação resultou na identificação de organizações criminosas, e uma dessas já atuava há mais de 20 anos. As organizações falsificavam o documento de identidade do candidato e outra pessoa, então, fazia o vestibular em seu lugar. Ainda havia o estratagema de passar “cola” por meio de ponto eletrônico. As organizações cobravam até R$ 80 mil por vaga.
Também há suspeitas de quadrilhas agindo nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), concursos públicos e outros vestibulares tão disputados quanto os de Medicina.
“Investigamos tentativas de fraudes durante um ano e meio. Cessamos apenas uma pequena ponta do esquema”, informou o delegado federal Leonardo Damasceno, chefe do núcleo de inteligência policial na Superintendência do Espírito Santo - onde a operação foi iniciada.
Fonte: Davi Lira e Vannildo Mendes (Estadão.com.br)