Mas, segundo a escritora, essas técnicas de aulas sonoras só servem para prejudicar o sono e o descanso dos usuários.
"Ao contrário do que se afirmou durante muito tempo, os sinais dos sentidos continuam levados ao cérebro adormecido, sim, e são capazes de provocar respostas do córtex. Essas respostas, no entanto, são deturpadas em sua estrutura temporal pela interferência do padrão de ondas elétricas do sono, e por isso não refletem fielmente os estímulos sensoriais. Dessa forma, não são percebidas do mesmo modo quando estamos acordados, e acabam ignoradas pelo cérebro adormecido. Sem o processo cortical mais elaborado, necessário para agrupar os sons da fala em palavras e associar-lhes significado, não há como o cérebro adormecido aprender palavras estrangeiras ouvidas à noite", afirmou.
Além desse estudo, a autora também explica o motivo das pessoas terem dificuldades de guardar segredos, o medo de filmes de terror ou do prazer de comer chocolate.
Fonte: Folha.com