Segundo a pesquisa, as células cancerígenas reagem de formas diferentes às comuns, quando o corpo está em jejum, já que permanecem crescendo e dividindo-se, levando-as à destruição. Já as normais, ficam num estado de hibernação nesse processo de jejum. “As células, de fato, cometem suicídio. O que vemos é que as células cancerígenas tentam compensar a falta de nutrientes no sangue após o jejum. Elas tentam substituí-los, mas não conseguem”, avaliou Valter Longo, professor e líder da pesquisa.
A análise foi feita em ratos, e os pesquisadores já estão submetendo-as em pacientes humanos, mas o processo é um pouco mais demorado e, por enquanto, os cientistas não sabem ao certo se os pacientes poderão ter êxito com a perda de calorias. Mesmo assim, alertam que esse método pode ser perigoso para pacientes que já perderam muito peso ou que sejam diabéticos, podendo o jejum agravar o estado do doente.
Fonte: Universia