Em assembleia na última segunda-feira (27), os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram permanecer em greve, que já dura mais de 100 dias. Em votação, 193 docentes optaram em manter a paralisação, enquanto 42 foram contra e três abstiveram.Mesmo com a ordem do Governo Federal de que os profissionais deveriam voltar às atividades, os professores permaneceram irredutíveis, enquanto os ministérios da Educação e do Planejamento não reabrirem a mesa de negociações.
Seja como for, a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe) decide reduzir algumas exigências, como aceitar a proposta do Governo de reajustar o piso salarial de R$ 1.500 para R$ 2 mil, assim como concorda com o teto de R$ 17 mil.
Segundo José Luiz Simões, presidente da Adufepe, é infundada a informação do Governo Federal em dizer que não negociará mais com as universidades em greve porque o prazo para enviar ao Congresso a Lei de Execuções Orçamentárias (LOA), irá até a próxima sexta-feira (31)
Fonte: Jornal do Commercio
