Após a nova proposta do Governo Federal, na última quarta-feira (24), em reajustar os salários dos professores das universidades federais em greve, a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) recomendou que suas sete filiadas aceitem encerrar a paralisação. Essa iniciativa vai de encontro ao desejo do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que ainda espera uma proposta melhor do governo.Caso as escolas ligadas ao Proifes concordem, voltarão às atividades: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade Federal do Ceará (UFC). No entanto, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) decidiu manter a greve. Das 59 universidades federais, 58 aderiram à paralisação que já ultrapassou dois meses.
O governo propôs um reajuste salarial que vai de 25% a 40% e aproximação do prazo de vigência do plano de reestruturação de carreiras. Para Marinalva Oliveira, presidente do Andes, a nova proposta não é satisfatória. “É a mesma essência da proposta anterior, ou seja, não reestrutura a carreira”.
