Na última terça-feira (24), o Governo Federal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial e de plano de carreira para os professores das universidades federais em greve. A novidade foi o aumento de vencimentos para os que começam na carreira com título de mestre (25% contra os 12% iniciais), ao contrário da antiga sugestão de conceder apenas para os docentes com título de doutor.No entanto, não houve mudanças de propostas para os professores titulares com doutorado e dedicação exclusiva: os salários de R$ 12,2 mil passariam para R$ 17 mil. Os custos do Governo saltariam de R$ 3,9 bilhões para 4,2 bilhões, o que representaria um aumento de 7,7% no orçamento para os salários dos profissionais. A ideia do Governo é dar o reajuste no prazo de até três anos.
A nova proposta não agradou os sindicatos da categoria, que ainda farão reuniões para dar seu parecer sobre o caso. “Vamos levar a proposta às nossas bases, realizar assembleias para que retornemos ao governo com um posicionamento”, informou Marinalva Oliveira, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
