Terça, 10 Julho 2012 00:00

Aumento de gastos para educação pode 'quebrar' Estado, diz Mantega

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O ministro criticou também outras áreas

120px-Nm toronto university of toronto libraryNa última quarta-feira (4), o ministro da Fazenda, Guido Mantega afirmou que o Plano Nacional de Educação (PNE), que sugere um investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e os possíveis reajustes salariais de professores e profissionais da educação, podem “quebrar” o Estado.

“Sempre nos deparamos com riscos de que o Parlamento aumente os custos de maneira extraordinária, o que põe em risco a solidez fiscal que conquistamos a muito custo”, opinou o ministro.

No entanto, a Educação não foi a única área citada por Mantega. O ministro criticou também a discussão sobre o aumento dos vencimentos de funcionários do judiciário, que, segundo ele, são os que recebem os melhores salários e exigem uma correção superior a 50%.

“Nossa folha é de R$ 200 bilhões e temos que ter cuidado, não podemos brincar em momentos de crise”.

Guido Mantega ainda acrescentou que não concorda com as iniciativas de acabar com o fator previdenciário, que desconta o valor da aposentadoria para quem se aposenta com menos de 60 anos entre as mulheres, e 65 anos entre os homens. O ministro informou que a medida tiraria a exigência da idade mínima para a aposentadoria, que, hoje, só existe em três nações.

Fonte: Mariana Carneiro (Folha.com)

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