A primeira parcela seria depositada em abril, com aumento salarial de 10,65% e os demais reajustes prometidos para os dois anos seguintes. Mas a primeira parcela não foi paga, e o governo alegou que está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Por isso, os docentes resolveram cruzar os braços. Cerca de 13 mil estudantes estão sem aulas.
“Estranhamente o governo rasgou o acordo. Estávamos tranquilos, mas quando olhamos os salários de abril, tivemos a surpresa. A categoria se sentindo traída pelo governo e decidiu retomar a greve”, informou Falubert Torquato, presidente da Associação dos Docentes da Uern (Aduern).
Em nota, o governo do Estado disse reconhecer a legitimidade do acordo, mas alegou impedimento legal para aplicar o aumento em abril. A governadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) informou que encaminhará para a Assembleia Legislativa um projeto de lei sobre o reajuste salarial para os servidores da UERN, mas que ainda não pode prever uma data para sua aplicação.
Fonte: Carlos Madeiro (UOL)