Segunda, 23 Janeiro 2012 01:00

Corte na Anhanguera chega a 1.500 professores em São Paulo

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O número real de demitidos é bem maior do que foi divulgado até agora

sala de aula vaziaSegundo a reportagem da Federação dos Professores de São Paulo (Fepesp), de 19 de janeiro, o número de demissões do corpo docente do Grupo Anhanguera não foi de 680, como foi divulgado na última semana de dezembro de 2011, mas de 1.497.

O levantamento dos números foi realizado através de 12 sindicatos no Estado de São Paulo. Ainda segundo a Fepesp, a região do ABC foi a mais atingida, com 383 dispensas de professores, que corresponde a 40% de seu quadro efetivo. Em seguida, as maiores demissões ocorreram nas cidades de São Paulo e Campinas, respectivamente, com 325 e 239 professores demitidos.

Especula-se que a Anhanguera deseje reformular seu quadro com professores de titulação mais baixa. Segundo professores da Anhanguera, a instituição paga a um mestre o valor de R$ 38,00 por hora-aula e, agora, deverá pagar R$ 26,00 aos novos contratados. Quanto aos mestres e doutores que permanecerão na instituição, estes terão suas horas-aulas abatidas e, consequentemente, salários reduzidos.

O Grupo Anhanguera é uma das maiores instituições de ensino do país, ao lado da Estácio e Kroton e, pouco antes de realizar as demissões, havia adquirido a Universidade Bandeirante (Uniban). Logo após a compra, a Anhanguera havia desligado cerca de 400 professores. Com a demissão em massa em São Paulo, professores da Anhanguera do Rio de Janeiro, Brasília e Rio Grande do Sul temem que a onda de cortes também atinja suas regiões.

Fonte: Fepesp

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