Das 1,5 milhão de vagas não preenchidas, a maioria era em escolas particulares. Entre as públicas, sobraram 36 mil vagas, principalmente nas municipais. “As instituições municipais passam por algumas dificuldades. Estamos elaborando um programa para que a gente possa apoiar as instituições públicas que não são federais e passam por dificuldades de financiamento ou infraestrutura. Com esses problemas, às vezes elas têm dificuldades para atrair o estudante”, afirmou o secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa.
Uma das causas desse efeito parte das próprias instituições, que solicitam ao MEC mais vagas do que a demanda.. Outro fator é o alto valor das mensalidades das particulares, além da falta de interesse dos estudantes por alguns cursos. O estudo do Censo apontou o Sudeste como a região que ofertou o maior número de vagas (1,6 milhão) e teve a maior sobra de vagas (886 mil).
Já o Centro-Oeste registra a maior proporção de vagas não preenchidas, com 53%. Em contrapartida, o Norte tem melhor aproveitamento: 63% das vagas foram ocupadas em 2010. Nas diferentes áreas de formação, o porcentual de vagas ociosas varia de 30%, nos cursos ligados às atividades de Veterinária e Agricultura, a 60% nos de serviços, que incluem graduações como Turismo, Hotelaria e Gastronomia.
Fonte: Amanda Cieglinski (UOL)