A fase do namoro é uma das mais empolgantes do ser humano, principalmente quando está no começo de um namoro, vivendo a paixão, achando tudo belo e formidável ao nosso redor. A autoestima se eleva, rendemos mais no trabalho, nos empenhamos mais nas nossas atividades, pois queremos estar bem para fazer bem ao outro.
Todos os funcionamentos orgânicos trabalham ao máximo, talvez por isso surgem os dizeres de que a pele e o cabelo de quem está amando ficam mais bonitos, de que os olhos de quem está apaixonado brilham mais.
Se conhecêssemos a maneira de prolongar essa sensação, muitos problemas conjugais seriam resolvidos, as pessoas seriam mais bem-humoradas, o que ocasionaria um bem-estar nos locais de trabalho e lares.
Quando estamos apaixonados, toleramos com mais facilidade aquilo que nos desagrada no outro. Com cinco anos de casados, por exemplo, esse sentimento muda, não porque não amamos mais nosso companheiro ou companheira, mas porque acabou a sensação da paixão que anestesia os sentidos para aguçar a emoção.
A paixão nos empolga, nos impulsiona para querermos estar com alguém, e assim estar bem conosco também. O amor equilibra, compreende, tolera e, com ele, provamos que queremos bem a alguém não somente por aquilo que nos atraiu, mas ao longo do tempo, pela construção de uma relação de respeito e cumplicidade.
Felizes as pessoas que conseguem viver em paz com suas paixões e seus amores.
Texto: Suzana Ziareski
