“Nosso plano A, que era conseguir dinheiro com empresas, não deu certo. Tivemos de buscar alternativas”, sintetizou Carlos Hotta, professor do Instituto de Química e líder da equipe brasileira na competição.
Sem patrocínio governamental ou da iniciativa privada, o grupo resolveu postar um vídeo no site RocketHub, e conseguiu arrecadar US$ 3.000,00 em pouco mais de um mês, para inscrição do grupo no concurso.
“Nas primeiras duas semanas, as doações eram só de conhecidos. Foi quando nós fizemos o vídeo que as contribuições dispararam”, informou Otto Heringer, estudante de química, membro da equipe e autor do roteiro bem-humorado do vídeo, que se espalhou pela universidade.
Agora, o objetivo da equipe é arrecadar dinheiro suficiente para custear transporte e estadia para todo o grupo, para uma fase classificatória na Colômbia e uma geral nos Estados Unidos. Os cientistas pretendem apresentar projetos em uma tela touchscreen e uma rede de comunicação feitas de bactérias.
Fonte: Giuliana Miranda (Folha.com)