A obra é considerada pioneira nos quesitos de modalidades, usos do trabalho escravo, distribuição, fluxos nas esferas municipais, estaduais e regionais. De acordo com os autores, o perfil mais comum do escravo dos últimos tempos é um migrante maranhense, do Norte do Tocantins e do Oeste do Piauí, masculino e analfabeto. Geralmente, esses homens são levados para Amazônia, em cidades recém-criadas, e forçados ao trabalho relacionados ao desmatamento.
Os dados foram colhidos no Ministério do Trabalho e na Comissão Pastoral da Terra e narra detalhes da economia da região escrava, como a pecuária e o carvão vegetal. O Atlas do Trabalho Escravo no Brasil está disponível na versão digital para consulta na íntegra.
Fonte: Estadão.com