Quem tem boa saúde física e mental tem uma vida mais prazerosa.
A palavra “saúde” nos traz a ideia de força, vigor, boa disposição física e mental. Enfim, provoca a sensação de uma coisa boa.
Já há muito tempo, os governos perceberam que agir previamente, fazendo maciças campanhas de vacinação e prevenção contra doenças (poliomielite, gripe, diabete, coração, dengue, etc.) resulta em melhores condições de saúde no futuro da população e, conseqüentemente, menores gastos com a saúde pública. Da mesma forma, em nível individual, quem pratica esportes frequentemente terá maior probabilidade de levar uma vida mais saudável e prazerosa no futuro, pois, o corpo estará sobre uma “base sedimentada”.
A saúde financeira tem um significado semelhante à da saúde física e mental. Na realidade, a saúde financeira e a saúde física e mental estão tão entrelaçadas que, em geral, uma depende da outra.
Vejamos um exemplo: é senso comum que quem vive estressado tem mais probabilidade de contrair doenças fisiológicas e mentais, com uma qualidade de vida pior, pois, além de viver insatisfeito, terá mais gastos com remédios e tratamentos médicos e psicológicos. Já quem está imune a esses problemas, por ter uma boa saúde física e mental, tem uma vida mais prazerosa e pode gastar dinheiro em outras atividades que trazem mais felicidade, pois terá também mais saúde financeira.
Tudo o que foi dito nos parágrafos anteriores não acontece por si só. Se a pessoa quiser ter uma vida confortável, física e financeiramente, precisa planejar e implementar o plano para chegar à situação desejada no futuro. Não estou, com isso, querendo dizer que quem planeja e implementa o plano de vida terá a absoluta certeza de “viver no paraíso”.
Não, absolutamente. Como sabemos, a vida nos prega muitas peças. Porém, quem tem um plano de vida e segue-o com razoável dose de disciplina, terá melhores condições físicas e financeiras para enfrentar adversidades do que uma pessoa sem nenhum plano e reserva financeira.
A vida não é um mar de rosas, mas podemos “espalhar rosas ao mar” à nossa volta. Vai depender da nossa capacidade de elaborar um plano de independência financeira e implementá-lo.
A independência financeira pode ser entendida como uma situação financeira e patrimonial em que uma pessoa ou família possa viver com conforto sem depender da caridade ou favor de terceiros, ou seja, o equilíbrio entre a saúde financeira e a saúde física e mental.
Uma situação financeira e patrimonial confortável é representada por rendas periódicas que podem vir de várias fontes (benefício de aposentadoria, juros, aluguel etc.) e por próprio patrimônio acumulado, que pode ser consumido paulatinamente durante o período planejado.
Por Masakazu Hoji, para o Portal Professornews.