Sociólogo acredita que propostas são ineficazes para a ecologia
Para o docente, as propostas apresentadas como discussões nas Organizações das Nações Unidas (ONU) são ineficazes para o meio ambiente. Segundo Boaventura, a ONU teve grande participação há 20 anos, quando promoveu, também no Rio de Janeiro, a conferência Eco-92, que alertou sobre o consumo sem precedentes de recursos naturais do planeta.
Na ocasião, empresários, políticos e nações pareceram dar ouvidos e até tomaram algumas providências para preservação do meio ambiente. No entanto, mercados consumidores, entre eles, os Estados Unidos – como maior poluidor do mundo – seguido pelas nações menores, que se espelham no país norte-americano, ignoram diretrizes da preservação do meio ambiente e focam apenas o lucro.
“As conclusões principais da análise crítica foram as seguintes. Há 20 anos, a ONU teve um papel importante em alertar para os perigos que a vida humana e não humana corre se o mito do crescimento econômico infinito continuar a dominar as políticas econômicas e se o consumismo irresponsável não for controlado; o planeta é finito, os ciclos vitais de reposição dos recursos naturais estão a ser destruídos e a natureza “vingar-se-á” sob a forma de mudanças climáticas que em breve serão irreversíveis e afetarão de modo especial as populações mais pobres, acrescentando assim novas dimensões de injustiça social às muitas que já existem. Os Estados pareceram tomar nota destes alertas e muitas promessas foram feitas, sob a forma de convenções e protocolos. As multinacionais, grandes agentes da degradação ambiental, pareceram ter ficado em guarda”, diz Boaventura, num dos trechos da coluna. Para ler o texto na íntegra, acesse o site da Carta Capital.
Fonte: Carta Capital