Testes foram considerados animadores pela autora do projeto
O estudo analisa como o consumo do chá verde reduz a gordura abdominal, e como pode reduzir a possibilidade de doenças cardiovasculares e algumas formas de câncer. "Com uma dieta adequada, combinada ao chá verde, os resultados poderiam ser melhores e talvez muitos medicamentos pudessem ser dispensados, pois, à medida que a gordura diminui em longo prazo, glicose e lipídios talvez voltassem aos níveis normais”, ponderou a cientista.
Ana Elisa testou seus experimentos no ambulatório do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUC-RS, no Hospital São Lucas, tendo inserido o chá verde na dieta de 45 pacientes na faixa etária dos 70 anos. A pesquisadora dividiu-os em dois grupos: enquanto um consumiu três xícaras de chá verde de 200 ml diariamente durante dois meses; o outro grupo não ingeriu a bebida.
Depois dos testes, com análises de pesagem, medição da pressão arterial e da circunferência abdominal e coleta de sangue, o grupo que adotou o chá verde na alimentação, mesmo sem exercícios físicos e dieta equilibrada, teve redução de cerca de 1,2 kg no peso total e de 2,7 cm da circunferência da cintura, associada à taxa de mortalidade e de patologias cardiovasculares.
Já o outro grupo não apresentou resultados satisfatórios, sendo quase irrisórios, com perda de apenas 0,3cm e 500g. "Muitos idosos tiveram uma sensação de bem-estar, gostaram e continuaram tomando o chá mesmo ao final da pesquisa”, relatou Ana Elisa.
Fonte: Assessoria da PUC-RS