Cientistas apontam que as profissionais brasileiras são mais competitivas que as americanas
As profissionais brasileiras ambicionam melhores posições em empresas do que as americanas. Esse é o resultado do estudo em que participou a pesquisadora bengalesa Ripa Rashid, vice-presidente do Center for Worlk-Life Policy, ONG norte-americana especializada em estudos de melhorias em ambiente de trabalho.
O relatório foi publicado juntamente com a economista americana Sylvia Ann Hewlett, autora do elogiado livro Winning the War for Talent in Emerging Markets: why women are the solution (Vencendo a Guerra por Talentos nos Mercados Emergentes: por que as mulheres são a solução –em tradução livre), publicado pela Harvard Business Press.
O relatório The Battle for Female Talent in Brazil (A Batalha por Talentos Femininos no Brasil), que trata do desenvolvimento das carreiras das mulheres brasileiras já pode ser adquirido no site da ONG Center for Worlk-Life Policy, por US$ 20,00. As cientistas começaram a pesquisa em 2009, tomando como base os países do BRIC.
A curiosidade pelo Brasil se deu por conta da ascensão do país no mercado internacional. No Brasil, as autoras entrevistaram mais de mil mulheres entre os 28 e 62 anos, de 67 empresas globais da iniciativa privada. "A disposição das mulheres para o trabalho em todos os países emergentes é sempre muito maior. Outro fato que chama a atenção no caso das brasileiras é que elas são mais fiéis às suas empresas", declarou Ripa Rashid.
Segundo as autoras, cerca de 80% das brasileiras têm interesse de chegar aos mais altos postos hierárquicos, enquanto apenas 52% das americanas disseram o mesmo.
Fonte: Stela Campos (Jornal Valor Econômico – 14.12.11)