A abertura, em 2014, de 250 mil vagas de ingresso nas universidades federais e de 600 mil matrículas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é um dos resultados que a presidenta Dilma Rousseff espera alcançar com a terceira fase da expansão universitária e profissional, anunciada no dia 16 de agosto.
O acesso à educação e ao conhecimento, segundo a presidenta, deve ser maciço, inclusivo e sistemático, para que jovens e trabalhadores possam se beneficiar em todos os recantos do país. O esforço do governo federal, na sua visão, busca superar décadas de atraso e preparar a nação para o futuro. A terceira etapa da expansão da educação superior compreende a criação de quatro universidades federais, que serão instaladas no Pará, no Ceará e na Bahia; além da abertura de 47 campus universitários.
Desses, 20 serão instalados até 2012 e os outros 27, até 2014. Já a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica terá 208 novas unidades, distribuídas em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal. Para executar o programa, o governo federal vai investir cerca de R$ 7 milhões por unidade de educação profissional e R$ 14 milhões no caso dos campus universitários. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, esse é o valor mínimo para iniciar as atividades.
De acordo com Haddad, as novas universidades, os campus e as unidades de educação profissional que começam a ser construídos no governo de Dilma Rousseff atendem critérios técnicos de reparação de uma injustiça histórica de muitas décadas, que isolou populações do acesso à educação e ao conhecimento.
Fonte: MEC