Ainda há tempo para se inscrever no curso
As aulas e palestras são oferecidas durante todo o mês (até 30 de janeiro), de segunda a sexta-feira e foca um diferente tema por dia. Portanto, ainda há tempo para o interessado se inscrever.
Durante o evento, os aspirantes a bolsas e estágios assistem a palestras enriquecidas com vídeos produzidos pelos próprios organizadores do Koshukai e que vivenciaram o estágio ou estudo no Japão. São dicas de transporte, de acomodações nas repúblicas estudantis, do cotidiano nas universidades e laboratórios, assim como as opções de passeios turísticos e locais de diversão e comércio.
Para a vice-presidente da Asebex, Denise Nishioka, o Koshukai é uma excelente ferramenta para quem pouco domina a cultura nipônica e precisa conhecer o cotidiano do país. “Para quem acha que só basta estudar ou trabalhar num país estrangeiro em que não se domina a cultura, o pensamento é um pouco limitado. Muitas oportunidades podem ser perdidas se a pessoa não tem um mínimo de cultura profissional ou acadêmica.
Conseguir uma bolsa acadêmica ou de estágio no Japão, em certos casos, não depende apenas da formação do candidato, mas também de sua qualificação. Os conhecimentos adquiridos no Koshukai servem para alavancar a carreira do estudante ou profissional.
Dentre os candidatos que estão tentando uma bolsa no Japão, o Professornews conversou com dois deles, o formando em Nutrição da Universidade de São Paulo (USP), Danilo Tomoki, de 24 anos, e a profissional de Gastronomia, Maria Cristina Hirami, de 22 anos.
Já Maria Cristina tem planos bem diferentes, o Japão seria apenas a porta de entrada para o resto do mundo. “Já obtive uma resposta prévia positiva da agência onde tento a bolsa e estou esperando a resposta definitiva. Não falo fluentemente o inglês e nem o japonês; estou indo com a cara e a coragem para tentar melhorar meu currículo. Sou da quarta geração no Brasil e, em minha casa, a cultura japonesa não é muito forte, isso porque meus avós precisaram ir uma vez ao Japão e foram discriminados por não terem nascido lá. Apenas meus bisavós falavam o japonês, pois eram de lá e aqui chegaram um pouco antes da II Guerra Mundial. Quero me especializar em Wagashi, que é um doce servido na Cerimônia do Chá. Mas não pretendo ficar no Japão mais do que estipula os seis meses da bolsa. Depois de voltar ao Brasil, quero conhecer a Europa e vários Estados do Brasil, pois como sou da área de Confeitaria, quero me especializar neste campo, inclusive, do Norte e Nordeste do Brasil, que possuem uma cultura gastronômica 'escondida' do resto do Brasil”, relatou.
Mais informações podem ser obtidas no site da Asebex.