Dicas para os estudantes fazerem uma boa escolha
Pesquisas recentes indicam que, apesar da alta do dólar, um volume cada vez maior de estudantes brasileiros tem optado por cursar o ensino superior em universidades no exterior, em especial nos Estados Unidos.
Segundo o relatório anual Open Doors, o Instituto da Educação Internacional (IIE, na sigla em inglês), o número de matrículas de brasileiros em cursos de graduação norte-americanos é atualmente de 23.675. Esses dados fazem com que o Brasil ocupe atualmente a 6ª colocação entre os países que mais enviam alunos para universidades americanas. E a expectativa é que o aumento continue sendo constante.
Essa nova realidade, contudo, não significa que a decisão de estudar fora depende exclusivamente da aprovação no processo seletivo de uma ou outra instituição de ensino internacional, nem tampouco as condições econômicas familiares. Para estudar fora do país, assim como qualquer tipo de escolha que envolva mudanças e um alto investimento financeiro, é preciso que o aluno deixe de lado a empolgação diante das inúmeras possibilidades que a vivência no exterior pode proporcionar e analise com cautela uma série de requisitos essenciais para que o sonho não se transforme em frustração.
"Quanto mais informações o aluno conseguir levantar durante a sua pesquisa, mais chances terá de tomar uma decisão que esteja de acordo com as expectativas de desenvolvimento pessoal e profissional almejados", comenta Daniela Novaes, Head da School of Visual Arts (SVA) para o Brasil e América Latina. Abaixo, Daniela traz seis orientações para que os interessados saibam o que deve ser considerado para tomar uma decisão certeira:
1- Localização da Universidade - É importante que o aluno saiba onde a universidade escolhida está localizada. Esse ponto é fundamental, pois o aluno estrangeiro vivenciará a cultura de outro país e precisa atentar para facilidade de moradias e locomoção. A posição geográfica da universidade influenciará diretamente a carreira do aluno, impactando diretamente nas oportunidades de estágio, promoção de networking e ganhos socioculturais. Para quem tem interesse em estudar artes no exterior, por exemplo, é indicado que a universidade esteja localizada em cidades cosmopolitas e que transpirem criatividade, concentrando opções variadas de museus, galerias, teatros, cinemas e polos de disseminação de novas ideias, como Nova York.
2- Suporte após a matrícula - Estudar fora do país de origem e ficar longe dos familiares não é uma tarefa fácil. Por isso, antes de escolher uma universidade, o aluno deve entender quais são os serviços prestados pela instituição. É importante que a instituição disponibilize um suporte psicológico e médico aos alunos, principalmente para os estrangeiros que chegam para cursar a graduação sem nunca ter vivenciado qualquer experiência anterior distante dos familiares e amigos. Na maioria das vezes, os serviços estão inclusos na mensalidade e têm um horário de funcionamento. Para aqueles que sentirem qualquer tipo de dificuldade e precisarem conversar, há universidades que promovem grupos de debate, uma troca de experiências saudável que pode auxiliar e confortar os alunos nessa fase de mudanças. Além disso, o apoio aos pais dos alunos por meio de um representante local, que fale a língua portuguesa e que conheça a cultura brasileira é outro dos fatores que não pode ser desconsiderado. Essa proximidade garante uma real ponte de comunicação dos pais com a universidade - afinal, nem todos os familiares são fluentes em inglês e muitas vezes também sentem dificuldades no início desse novo momento de relação à distância com os filhos.
3- Instalações e Corpo Docente - Outro ponto a ser considerado são as instalações que a universidade oferece para os alunos estrangeiros. As instituições que apresentarem boas acomodações, dormitórios confortáveis e refeições diárias, passarão na frente de muitas outras que não oferecem esse suporte para os alunos que precisam. O estudante estrangeiro deve lembrar que está fora de sua área de conforto e, por isso, precisa pensar na segurança acima de tudo. O aluno também deve analisar os laboratórios, maquinários e softwares que a universidade oferece para saber se estão de acordo com o mercado atual. Além disso, antes de escolher a universidade desejada, é importante que o aluno investigue a carreira dos professores da instituição, para se informar da qualidade dos profissionais presentes na faculdade.
4- Domínio da língua estrangeira - Outra grande preocupação é a língua falada no país de destino - no caso, os Estados Unidos. É importante lembrar que as faculdades americanas não fazem o tradicional vestibular brasileiro. Os pré-requisitos são as notas no ensino médio, carta de recomendação, os conhecidos testes de inglês, entre outras condições. Por isso, o aluno com inglês fluente e boas notas têm chances grandes de aprovação, mas deve estar ciente que ainda assim correrá o risco de ficar com dificuldades de compreensão durante as aulas - afinal, apesar de tudo, o ritmo das aulas irá respeitar um estilo de fala que exige um empenho extra para os que não são nativos. Então, antes de pensar em estudar em uma universidade americana, é preciso que o estudante avalie se a instituição escolhida tem tradição na aceitação de alunos estrangeiros e como ela atua no sentido de inclusão deles, bem como a forma como os professores lidam com uma turma heterogênea, em que nativos e não nativos dividirão a mesma sala de aula, sem que isso prejudique o processo de aprendizagem de uns ou outros.
5- Custos e bolsas de estudos - A situação financeira dos pais dos alunos conta muito na hora de estudar em uma universidade no exterior. Assim, os custos da graduação devem ser levados em consideração na hora da decisão. É importante que o aluno pesquise todos os aspectos que irão impactar no orçamento e não se esqueça de colocar toda e qualquer despesa adicional à anuidade do curso na ponta do lápis. Para quem não tem condições de arcar com todos os gastos, algumas universidades possuem um sistema de bolsa de estudos. A SVA, por exemplo, oferece uma bolsa de estudos de até 50% da mensalidade para aqueles candidatos que apresentam um alto nível de desempenho durante a seleção e período do curso. Para isso, o aluno deve apresentar boas notas com uma média geral acima de 8,0 durante o ensino médio e um portfólio que se destaque perante os concorrentes, ou seja, o histórico de rendimento acadêmico do aluno pode ajudar a abater gastos em médio prazo - nada mal em tempos de dólar instável.
6- Credenciamento - Antes de escolher a universidade onde quer estudar, o aluno precisa pesquisar se a mesma possui um credenciamento. Para quem não sabe, nos Estados Unidos existem organizações que estabelecem normas e outras credenciais para graduação e pós-graduação. Essas associações examinam cada instituição como um todo, definindo e promovendo a excelência educacional entre as instituições. Se o aluno não se informar antes e cursar uma universidade que não apresente um credenciamento, não conseguirá transferir os créditos para uma instituição credenciada e poderá não ter reconhecimento do diploma em seu país. As faculdades e universidades americanas passam pelos "órgãos de credenciamento" que avaliam a população de estudantes, instalações, corpo docente e todos os recursos oferecidos pelas instituições. Assim, as escolas sérias estão sempre focadas em manter o alto padrão, pois querem continuar a ser credenciadas. No caso de instituições voltadas para artes, como a SVA, a NASAD Acceditation (National Association of Schools of Art and Design) é a associação mais requisitada e apenas 128 universidades americanas possuem seu credenciamento.
Sobre a SVA
A SVA fica no centro da efervescência artística e cultural de Nova York. A universidade, criada em 1947, cresceu e se tornou uma instituição multidisciplinar dinâmica. Ela mantém a tradição de ter um corpo docente composto exclusivamente por profissionais de destaque, que trabalham ativamente nas artes e em áreas relacionadas com a arte. Assim, a SVA fornece um ambiente que estimula a criatividade, inventividade, experimentação e networking, permitindo aos alunos desenvolver forte senso de identidade e um sentido claro de propósito.
Líder e inovadora no ensino de artistas, atualmente a SVA conta com um grupo de professores composto por 1.100 artistas, escritores, designers, cineastas e fotógrafos, que vêm às aulas diretamente de seus estúdios e locais de trabalho, trazendo uma variedade de experiências para a universidade. Ao todo, a universidade tem mais de 6 mil estudantes em seus cursos de graduação, pós-graduação e educação continuada no campus instalado em Manhattan e soma mais de 35 mil alunos formados em 100 diferentes países, representando assim uma das mais influentes comunidades artísticas do mundo.
Para mais informações sobre a SVA, acesse o www.sva.edu.
Fonte: Assessoria de Imprensa da SVA (Digital Trix)