Brasileiros criam curso de Direito a distância em Português

Dois engenheiros brasileiros e uma advogada americana abriram uma faculdade nos Estados Unidos para oferecer um curso de Direito totalmente em português, a distância, para brasileiros. O problema é que o MEC não reconhece esse tipo de curso como curso superior e o classifica como curso livre. Para o Ministério da Educação, cursos de graduação a distância devem ter polos presenciais, uma forma de garantir de que ninguém faça as provas no lugar de outra pessoa. Já que não vale como graduação, a revalidação dos diplomas não será possível. A OAB já se pronunciou contra a oferta de cursos a distância alegando não existir segurança quanto à informação sobre a participação do aluno e nem  garantia da qualidade do ensino. A American College of Brazilian Studies (Ambra) possui 300 alunos e 90% deles moram no Brasil. O diretor executivo da Ambra, Francisco de Assis da Silva Neto, diz que pensou em montar o curso no Brasil, mas considerou inviável justamente pela necessidade da existência de polos presenciais. “Além disso, a comunidade brasileira nos EUA é imensa”. Francisco afirma que se inspirou na grade curricular da USP, UFMG e UnB. Segundo a Ambra “são oferecidas 60 disciplinas e a mesma carga horária do Brasil”.

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