Censuras foram feitas por motivos sociais, religiosos e políticos
Desde o início dos tempos, expressões artísticas sofrem algum tipo de censura, seja por ideologias políticas, religiosas, pessoais ou sociais. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945), os países do Eixo e dos Aliados investiram bastante na indústria cinematográfica para exaltar seus valores e ridicularizar a cultura de seus adversários.
Um exemplo notório, nesta fase, foi o filme O Grande Ditador (1940) do cineasta anglo-semita Charles Chaplin, numa paródia sobre Adolf Hitler e Benito Mussolini. Conta a história que Hitler assistiu ao filme ao lado de seu Estado-Maior e, posteriormente, sozinho. Logo depois, mandou proibir sua execução na Alemanha. O mesmo aconteceu no Brasil, então governado por Getúlio Vargas, aliado do Führer.
Justamente sobre a Sétima Arte, a revista Super Interessante elaborou uma lista de 15 filmes que foram censurados no Brasil e no mundo.
Algumas obras tiveram suas execuções proibidas em nações em que os dogmas religiosos imperam na política, como foram os casos de Borat (2006) e O Segredo de Brokeback Mountain (2005) no Cazaquistão e dos Emirados Árabes Unidos, respectivamente. Estranhamente, o mesmo aconteceu em países em que a política é regida pela total exclusão de fé religiosa, como na China, que é a campeã no veto aos filmes.
Falando de censura no Brasil, lembramos imediatamente do período do Regime Militar (1964-1985), quando alguns filmes foram proibidos, como por exemplo: Macunaíma (1969), O Bandido da Luz Vermelha (1968) e Terra em Transe (1967).
Curiosamente, também houve banimentos de películas após a Constituição de 1988, como Terror sem Limites (2010), pois a Justiça Federal entendeu que a violência mostrada na fita feria a preservação da vida e da integridade da pessoa humana.
Veja a lista completa no site da Super Interessante.
Fonte: Lorena Dana (Super Interessante)