Jovens divulgam sua cultura no Tosa Matsuri

Festival contou com espaço para jogadores de Card Games

Grupos folclóricos japoneses de música e dança estiveram presentes no Tosa Matsuri, nos dias 18 e 19 de agosto, no Parque da Água Branca, em São Paulo, e mostraram ao público a arte e a cultura singulares das províncias japonesas.

tosa02096O grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko (Tambores Festivos do Reino de Ryukyu), de taikô (tambor) de Okinawa, fez ruflar o ambiente, podendo ser ouvido em todo o parque e lotando a arena do festival. O grupo mostrou a dança e música rítmica do antigo reino de Okinawa, antes de fazer parte do Japão, no século XVI.

Também empolgou o público as bandas de J-Rock, J-Pop e de temas de seriados e animes japoneses, como a banda Gaijin Sentai e Animadness.

O festival contou também com um espaço para os jogadores de Card Games, que é o jogo de cartas inspirados em heróis dos animes japoneses. O evento foi realizado por André Ricardo da Silva, que dividiu disputas entre as modalidades Yu-Gi-Oh! e Vanguard, e o vencedor dos embates, que ainda será conhecido em outras reuniões, levará para casa um videogame X-Box.

“Organizo esse evento porque depois que se começa, vicia.Os jogadores não possuíam um espaço para as partidas; daí, criei um”, disse André, que também possui uma loja que vende artigos e cartas para o Card Game.

Habitué do evento, Wesley Takao Matsumoto venceu a partida em que disputou, mas disse que não acredita numa vitória nas próximas etapas, já que seu Deck (coleção de cartas) não é de alto nível. O jogador garantiu que o jogo é divertido, mas pode trazer prejuízos ao bolso.

tosa02097“Montei um Deck quase infalível, mas quando finalmente o terminei, as cartas perderam a validade. Essa é a estratégia que o fabricante do jogo tem, para manter as partidas niveladas. Perdi R$ 1 mil nesse box. Tenho 15 cartas que não poderão ser mais usadas. Agora, tenho um baralho mais em conta, mas fraco para as fases posteriores dos jogos. Não tenho pretensões de vencer o torneio”, disse Matsumoto, que, na foto, mostra na mão direita, a carta perdida, enquanto segura o leque de seu atual baralho.

Fotos e texto: Alexandre César

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