Verbetes (406)
Data do balanço Ver Balanço patrimonial.
Balanço patrimonial Peça contábil que demonstra a situação estática da empresa em determinado momento.
É como se fosse tirada uma fotografia da situação financeira da empresa em determinado momento, mostrando tudo que ela possui (ativo) e tudo que ela deve (passivo) e a diferença entre o ativo e o passivo (patrimônio líquido).
Cada empresa pode determinar a data de encerramento do balanço conforme as suas conveniências, mas a maioria das empresas brasileiras encerra o balanço em 31 de dezembro de cada ano, coincidindo com o encerramento do ano civil.
Existem empresas do setor agropecuário que encerram o balanço coincidindo com as safras principais. Se uma empresa determinar que o seu balanço patrimonial será encerrado todo ano no dia 18 de maio, por exemplo, não há problema nenhum.
Fonte: HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
Sistema eletrônico que custodia e liquida os títulos públicos.
Ver Taxa Selic.
Taxa CDI Taxa média de juros de um dia relativa a transações entre instituições financeiras, negociadas por meio de certificados de depósito interbancário (CDI).
A Taxa CDI é baseada na Taxa Selic e é utilizada como custo básico de aplicação financeira e empréstimos, sendo calculada com base em ano de 252 dias úteis. É apurada pela Cetip.
Taxa Selic É a taxa básica de juros da economia, fixada pelo Copom.
É o custo que os bancos comerciais pagam para captar o dinheiro do Bacen, mas a taxa efetiva praticada no mercado é ligeiramente diferente da taxa fixada pelo Copom e é apurada diariamente pelo Selic.
A Taxa Selic é calculada com base em ano de 252 dias úteis.
Bovespa Segmento, dentro da BM&FBOVESPA, onde são negociadas ações nos mercados a vista, a termo, opções e futuros de ações, bem como o Índice Bovespa.
BM&FBOVESPA é uma companhia aberta formada em 2008, com a integração das operações da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo e da BM&F - Bolsa de Mercadorias & Futuros.
BM&F Segmento da BM&FBOVESPA onde são negociados derivativos, ou seja, contratos futuros de ativos financeiros ou commodities (mercadorias).
A BM&FBOVESPA é uma companhia aberta formada em 2008, com a integração das operações da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo e da BM&F - Bolsa de Mercadorias & Futuros.
BDR Brazilian Depositary Receipt.
BDRs são certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil representando valores mobiliários emitidos por companhias abertas com sede no exterior.
A emissão de BDRs é feita por instituições depositárias ou emissoras brasileiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central e habilitadas pela CVM, com lastro em valores mobiliários custodiados em seus país de origem por instituições custodiantes.
Fonte: BM&FBOVESPA
O efeito da operação de trava de câmbio é semelhante ao do contrato a termo de moeda estrangeira, pois o contrato de câmbio é fechado antecipadamente, com a condição de entrega de dólares no futuro e correspondente pagamento em reais.
Trading company Empresa comercial que intermedeia a importação ou exportação.
Faz a intermediação entre o produtor e o comprador. Por meio dela, empresas de pequeno porte que não têm estruturas adequadas para o comércio exterior podem exportar seus produtos ou importar mercadorias.
More...
Fitch IBCA Agência de classificação de risco.
Utiliza níveis de classificação como: A, AAA, A+, A-, BB, B+ etc., sendo o melhor nível AAAZ e o pior, DDD.
Ver Agência de rating.
Floor Instrumento derviativo em que o comprador da opção garante o preço mínimo de venda. É o inverso do cap.
O comprador do floor recebe a diferença entre o preço de exercício e o preço de mercado, se este for menor do que o primeiro.
EXEMPLO Um investidor compra floor de dólar a R$ 2,40 e, no vencimento, o dólar está custando R$ 2,30. Nesse caso, recebe R$ 0,10 por dólar. O mecanismo é como se comprasse por R$ 2,30 no mercado e vendesse por R$ 2,40 para o vendedor da opção.
FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios.
O FIDC é conhecido também como Fundo de Recebíveis. Como qualquer fundo de investimento, o FIDC é um condomínio de cotistas e seu patrimônio líquido pertence a eles.
A empresa detentora dos recebíveis (créditos a receber de terceiros) vende ao fundo os seus créditos provenientes de vendas de produtos ou de serviços, antecipando recursos para seu capital de giro. Nessa forma de geração de recursos, o custo financeiro é, geralmente, bem menor do que o do empréstimo bancário, pois não existe intermediação bancária.
Recebíveis Valores a receber decorrentes de vendas a prazo ou em função de contratos (aluguel, manutenção, financiamento etc.).
São direitos creditórios representados por títulos como: duplicatas a receber, prestações de financiamento, prestações de venda de imóvel em construção; faturas de cartão de crédito, faturas de energia elétrica etc.
Ver mais em: Mecânica da securitização de recebíveis.