Dicas de como escrever de forma simples, concisa e clara

Autora de vários livros sobre língua portuguesa, a escritora Inez Sautchuk lançou sua mais recente obra: Perca o Medo de Escrever: da frase ao texto. O livro é direcionado para professores, estudantes e demais interessados em escrever com clareza, com respeito à norma culta e de forma sucinta.

Está disponível nas livrarias a edição comemorativa aos 70 anos de um dos maiores sucessos radiofônicos mundiais. A obra O Repórter Esso - A Síntese Radiofônica Mundial que Fez História, de autoria do jornalista e professor Luciano Klöckner, marca o aniversário da primeira transmissão do noticioso radiofônico, em 28 de agosto de 1941. O livro, editado pela Editora Universitária da PUC-RS (Edipucrs) e AGE Editora, reúne pesquisas desenvolvidas pelo autor desde 1990 a partir de cursos de especialização, mestrado e doutorado realizados na Faculdade de Comunicação Social da PUC-RS (Famecos). A publicação é acompanhada por um DVD com diversos áudios do programa, que foi veiculado até 1968. Klöckner resgata a história e apresenta uma análise crítica das notícias, depoimentos de historiadores, radialistas e jornalistas, além de reportagens e artigos sobre o Repórter Esso na imprensa brasileira. O autor organizou, ainda, um documentário, disponível no site da PUC-RS. Mais informações pelo telefone (51) 3320-3523, no site www.pucrs.br/edipucrs.

Fonte: PUC-RS

 Recomendada para os profissionais de educação que têm como um dos desafios melhorar o nível de motivação de seus alunos em sala de aula, o livro Inovação e Métodos de Ensino para Nativos Digitais é mais um lançamento da editora Atlas aos profissionais de ensino. Escrito por Marcelo Veras (professor de Marketing, Estratégia e Planejamento de Carreira do MBA da Faculdade ESAMC), é também uma leitura complementar para as disciplinas Didática e Metodologia de Ensino Superior dos cursos de graduação e pós-graduação que as utilizam em seus currículos. O livro se propõe a refletir sobre os inúmeros desafios impostos ao processo educativo, bem como o de ser professor no século XXI. O acúmulo de informação, a velocidade da tecnologia, a evolução constante da prática pedagógica e as profundas transformações ocorridas no perfil do aluno impõem a necessidade de repensar o papel do professor e a postura dele diante das novas demandas que se apresentam. A proposta do livro é dar um novo significado à prática docente, dialogar com o novo, abrir-se às novas tecnologias e linguagens de modo a manter-se plural sem perder as raízes, os valores e a qualidade aprofundada das experiências que a vivência em sala de aula promove.

Lançado pela primeira vez em 1999, o livro Preconceito Linguístico, escrito por Marcos Bagno, linguista e professor do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução da Universidade de Brasília (UnB), é uma obra que continua até hoje sendo referência na discussão sobre a variedade linguística do português e o preconceito sofrido pelos falantes da norma popular. Nesta obra, Bagno fala sobre o caráter heterogêneo das línguas vivas e defende uma educação linguística voltada para a inclusão social e reconhecimento e valorização da diversidade cultural brasileira. Isso implica em ampliar o repertório verbal dos aprendizes, garantindo a eles, antes de tudo, o acesso a múltiplas formas de falar e escrever, desde as manifestações mais espontâneas da língua até o português da gramática normativa (ambas eficazes na comunicação). Ou seja, a escola deve apresentar tanto a norma culta quanto a linguagem coloquial, para que os alunos as utilizem no contexto que julgarem conveniente.  Bagno afirma na introdução do livro: “o preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... Também a gramática não é a língua. A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dele, a chamada norma culta”.