Índice de reprovação está mais agravante nos cursos de licenciatura em Exatas
Também foram ouvidos estudantes do bacharelado de Medicina. A análise baseou-se em 512 questionários.
“Normalmente, quem queria entrar no magistério sabia exatamente o valor dos salários pagos aos professores, enquanto os que não tinham interesse estimaram valores fora da realidade, ou muito altos ou muito baixos. A decisão também é influenciada por outros fatores intrínsecos à profissão, como a liberdade para trabalhar, pois boa parte dos alunos alegou que só seria professor se conseguisse ingressar numa escola reconhecida por ter bom trabalho educacional, onde pudesse ter relativa autonomia e ensinar com certa liberdade”, apurou Luciana Leme.
Entre os estudantes do curso de Medicina, apenas 15% se animaram em atuar como professores em algum momento da vida.
“É um número alto, especialmente se for levado em conta que se trata de um grupo que normalmente apresenta maiores vantagens sociais, vindo de famílias de renda mais alta, e que, por esses motivos, pode escolher a profissão que quiser”, disse Luciana Leme.
Mais informações sobre a pesquisa: (11) 99122-2558; e-mail: luleme@gmail.com, com Luciana França Leme.
Fonte: Júlio Bernardes (Agência USP de Notícias)