Fim da paralisação não significa recomeço das atividades acadêmicas
A presidente do Andes, Marinalva Oliveira, argumentou que o objetivo agora é continuar pressionando os parlamentares a estabelecer mudanças no Projeto de Lei 4368/12, que prevê alterações na carreira dos professores. Segundo o Ministério da Educação (MEC), na última semana, das 58 universidades que aderiram à greve, 44 optaram pela volta às atividades.
A paralisação começou em 17 de maio, mas após a segunda e última proposta do Governo Federal em 24 de julho, sete universidades ligadas à Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) decidiram aceitar a proposta. Com isso, o Governo afirmou que não voltaria a negociar com a categoria.
O Andes ainda tentou reabrir as discussões, mas não obteve êxito. O fim da greve não significa que as aulas voltarão imediatamente, já que as próprias universidades determinarão a sua agenda acadêmica. Professores, demais funcionários e estudantes devem procurar informações em seus respectivos departamentos.
Fonte: UOL