Ministro considera que o atraso para o reajuste não prejudica os docentes
A greve das universidades federais, que já atinge 42 instituições, deixou o Ministério da Educação (MEC) em estado de alerta. Na última quarta-feira (23), o ministro Aloizio Mercadante declarou que “não há necessidade de greve” e fez um apelo para que os professores de todo o país voltem às salas de aula.
“Por que a greve neste momento? Nós cumprimos o acordo e as negociações estão em aberto e o pequeno atraso não prejudica a negociação. Não há necessidade de uma greve neste momento. O governo cumpriu o seu acordo, o atraso se deve a demora da tramitação no Congresso e a negociação esteve sempre aberta. Não há razões para uma greve em maio de 2012”, disse.
No entanto, “o pequeno atraso” de reajuste de 4% dos salários dos docentes, prometidos para este ano, deveria ter entrado em vigor em março, e como isso não aconteceu, os professores optaram pela paralisação. Além do aumento salarial, é previsto um plano de carreira de docentes para 2013, que está sendo negociado pelo Ministério do Planejamento com o governo e os professores.
Segundo Mercadante, o prazo para as mudanças nos salários dos docentes universitários é até 31 de agosto, quando o Poder Executivo deverá encaminhar o orçamento da União ao Congresso Nacional. Confira a lista de universidades em greve no site Universo on Line.
Fonte: Camila Campanerut (UOL)
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